Os empréstimos são uma das saídas mais buscadas por quem está endividado. A ação pode até parecer uma boa solução à primeira vista, mas os brasileiros precisam ficar atentos aos juros presentes em cada operação de crédito do país.
A saber, diversas linhas de crédito possuem juros muito elevados. Isso faz a contratação do empréstimo ser mais negativa que benéfica para o consumidor.
De acordo com especialistas, a linha de crédito que precisa ser evitada pelos brasileiros, pois é a mais cara do mercado, é a do cartão de crédito rotativo. Nesta linha, os juros chegaram a 399,5% ao ano em outubro deste ano, segundo o Banco Central (BC).
Em resumo, esse nível é o mais elevado para a modalidade desde agosto de 2017 (428% ao ano), com exceção de agosto deste ano, quando os juros chegaram a 399,6% ao ano.
Aliás, as concessões de empréstimo pelo cartão de crédito rotativo bateram recorde no ano passado, totalizando R$ 224,7 bilhões, apesar dos juros muito elevados.
Embora seja a linha de crédito mais cara do mercado, sua procura disparou porque o crédito pode ser contratado por pessoas que não têm condições de pagar o valor total da fatura na data do vencimento.
Assim, o consumidor tem a possibilidade de pagar a fatura em dia. Apesar de parecer positiva, a linha de crédito pode causar ainda mais dor de cabeça aos consumidores, que devem recorrer a alternativas com juros menores.
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Inflação sobe e renda do brasileiro cai
Vale destacar que a inflação elevada no país está fazendo muita gente recorrer a empréstimos para pagar as contas. Em outubro, a inflação subiu 0,59%, após recuar nos três meses anteriores.
Por falar nisso, o rendimento dos trabalhadores do país também caiu no primeiro semestre deste ano. Isso ajudou a impulsionar a busca por crédito. Contudo, os últimos dados vêm mostrando uma recuperação, que pode refletir na redução da busca por empréstimos no país.
Além disso, a taxa de juro da economia brasileira está no maior nível desde novembro de 2016, ou seja, há quase seis anos. Isso também eleva os juros do cartão de crédito, bem como de outros setores, como o imobiliário e o bancário.
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