O fim de ano costuma ser uma época bastante movimentada para o comércio. Nesse sentido, cada vez mais empresas estão buscando cada vez mais migrar suas atividades para o ambiente virtual, realizando vendas online com o objetivo de captar mais clientes e aumentar a receita do seu negócio. De mesmo modo, os clientes também estão mais propensos a realizar compras online do que em lojas físicas, o que tem aumentado o número de fraudes.
Sendo assim, criminosos estão se aproveitando de diversas brechas no comércio eletrônico para aplicar golpes em clientes, buscando captar dados pessoais e bancários destes. De acordo a BTTng, plataforma de inteligências em fontes abertas e ameaças cibernéticas da Apura Cyber Intelligence, apurou que no período entre 31 de outubro a 31 de dezembro de 2021, o número de fraudes aumentou em 126% em relação aos outros meses do ano.
“Entre as fraudes mais frequentes no período estão os sites falsos, que são registrados com endereços similares ou fazendo alusão aos sites de lojas verdadeiras, utilizando um design idêntico ao original que leva o consumidor a acreditar que está comprando na loja legítima”, disse Marcos Romer, coordenador de reports da Apura.
Com isso, ao utilizar estes sites falsos, os consumidores tem suas informações pessoais e bancárias roubadas e, após isso, os golpistas utilizam tais dados para realizar outras fraudes ou até mesmo fazer a oferta destas informações em mercados especializados em venda de informações.
Consumidores necessitam ter atenção também à fraudes através de phishing
Uma outra prática fraudulenta bastante comum é a de phishing. Ela consiste no envio de um e-mail, SMS ou qualquer outro meio, apresentando uma mensagem contendo uma promoção “imperdível”, com um link que direciona para um site que oferta produtos ou serviços por preços muito abaixo do que é praticado pelo mercado.
Dessa forma, ao clicar nestes links, os consumidores podem estar entrando em um site falso ou até mesmo estar instalando vírus em seu dispositivo. Em ambos os casos irá ocorrer o roubo das informações pessoais do consumidor, contudo, no caso do phishing, é mais amplo, pois o golpista pode obter acesso a diversos outros serviços que você acessa pelo dispositivo.
O phishing não é um problema só de consumidores, mas também dos próprios varejistas. Diversos casos recentes com grandes empresas fez com que golpistas sequestrassem toda a base de dados, criptografando e pedindo grandes valores para a liberação do banco de dados.
“É importante ter em mente que ser vítima de um ataque cibernético não é somente sobre o prejuízo financeiro a que as empresas são submetidas, mas também sobre a perda da confiança do consumidor e o dano à imagem que pode levar tempo para serem revertidos”, disse Marcos Romer.
Com isso, é importante ter bastante cuidado em relação às fraudes no comércio eletrônico. Verifique sempre os links acessados se de fato correspondem ao site em que quer acessar e, além disso, desconfie de e-mails recebidos, dado que são os principais meios