O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,1% no segundo trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior. O fraco desempenho, que até ficou abaixo das expectativas de analistas, colocou o país na 38ª posição em ranking que lista as 48 maiores economias do mundo.
Por falar nisso, o levantamento elaborado pela Austing Rating, que é uma agência classificadora de risco de crédito brasileira, listou o desempenho do PIB das maiores economias globais no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior.
A primeira posição foi ocupada por Portugal, cujo PIB cresceu 4,9% no comparativo trimestral. Em seguida, ficaram Reino Unido (4,8%), Letônia (4,4%), Áustria (4,3%) e Islândia (4,2%). Todos esses resultados superaram em muito o desempenho do Brasil no período.
Vale ressaltar que o avanço da variante Delta do novo coronavírus nos últimos meses afetou o crescimento econômico de diversos países no segundo trimestre. A cepa é a mais transmissível e agressiva já sequenciada da Covid-19 e está elevando os casos e mortes nos últimos tempos, apesar do aumento da vacinação nos países.
Veja os países que tiveram uma queda do PIB maior que a do Brasil
Longe do top cinco, ficou o Brasil, na 38ª posição. Nesse intervalo, alguns destaque foram: Alemanha (1,6%), Estados Unidos (1,6%) e México (1,5%), ocupando as 18ª, 19ª e 20ª posições, respectivamente. Já a China cresceu 1,3% e ficou em 22º lugar, enquanto o PIB da França avançou 0,9%, ficando em 29º lugar, e o do Japão cresceu 0,3%, que fez o país ocupar a 36ª posição no ranking.
Na lista, dez países ficaram abaixo do Brasil, visto que o desempenho dos seus PIBs foi ainda pior o nosso. Em suma, Canadá ficou em 40º lugar, com uma queda de 0,3%. Já Hong Kong ocupou a 42ª posição, registrando queda de 0,9% do seu PIB.
Por fim, vale destacar a forte presença de países asiáticos nas últimas posições. Abaixo de Hong Kong ficaram Taiwan (-1,1%), Filipinas (-1,3%), Cingapura (-1,8%) e Malásia (-2,0%). E o que motivou esse resultado foram novos surtos de Covid-19 na região, impulsionados pelo baixo número de pessoas imunizadas. Já as duas últimas posições ficaram com Tunísia (-2,0%) e Colômbia (-2,4%).
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