Após o cancelamento do encontro presencial neste ano, o Fórum Econômico Mundial adiou novamente o seu encontro. Marcado para ocorrer entre 17 e 21 de janeiro de 2022 em Davos, na Suíça, o evento acabou cancelado mais uma vez. E em ambos os casos, a principal razão foi a Covid-19.
Neste ano, a variante Delta, sequenciada inicialmente na Índia, espalhava-se rapidamente pelo mundo. Aliás, há poucos meses, a cepa já representava cerca de 90% dos casos sequenciados em todo o planeta. Além das perdas humanas, a variante seguiu afetando fortemente a recuperação das economias globais, especialmente as asiáticas.
Desta vez, a responsável pelo adiamento do fórum é a variante Ômicron, detectada pela primeira vez no final de novembro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já fez alertas sobre o “risco global muito alto” desta nova cepa. E os países estão voltando a adotar restrições para evitar a disseminação da variante em seus territórios.
Fórum reúne representantes dos negócios e da política
Em resumo, o Fórum Econômico Mundial é uma organização sem fins lucrativos que reúne os principais líderes empresariais e políticos anualmente. Além disso, intelectuais e jornalistas também participam do evento, que discute as questões mais urgentes do planeta.
E a pandemia é um dos principais problemas do mundo, responsável pelo adiamento do encontro. “As condições atuais da pandemia tornam muito difícil a organização de uma reunião mundial presencial”, afirmaram os organizadores do fórum, em comunicado. Por isso, o evento ocorrerá em sessões virtuais para permitir “formular soluções para os problemas mais urgentes no mundo”.
Vale ressaltar que a Ômicron já está presente em, ao menos, 89 países. Em suma, a variante se espalha mais rapidamente que a Delta, segundo a OMS. Diante desse cenário, a Holanda decretou um lockdown de três semanas no domingo (19). Enquanto isso, Paris cancelou a festa de réveillon e o prefeito de Londres afirmou que novas restrições serão inevitáveis.
Por fim, é importante destacar que estudos iniciais indicam que a Ômicron é mais transmissível do que as outras variantes. Contudo, os pesquisadores ainda não sabem se a cepa provoca casos mais graves da Covid-19. A Ômicron também parece ter uma resistência maior às vacinas, o que está preocupando o mundo.
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