Um terremoto de magnitude 6,3 atingiu o centro da Grécia nesta quarta-feira (3). Os tremores também foram sentidos nas vizinhas Albânia e Macedônia do Norte, e em Kosovo e Montenegro.
Um homem ficou ferido pela queda dos destroços, mas não houve nenhum outro caso imediato de ferimentos graves. As autoridades locais relataram danos estruturais, principalmente em casas e prédios antigos com rachaduras ou paredes que desabaram. Os abalos ainda danificaram uma escola local, conforme os bombeiros gregos.
O terremoto logo após o meio-dia (horário local) fez com que milhares de pessoas saíssem correndo de casas e prédios para as ruas de Larissa e Tyrnavos, as cidades mais próximas do epicentro, a 22 quilômetros de Larissa. De acordo com a mídia local, vários tremores secundários atingiram a área, o mais poderoso teve uma magnitude preliminar de mais de 5,0.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos e o Monitor Sísmico Global Geofon estimam a magnitude preliminar do terremoto em 6,3. É comum que as magnitudes variem nas primeiras horas após um terremoto.
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Terremoto na Grécia
Em Atenas, o sismólogo Vassilis Karastathis disse que o terremoto se originou em uma falha geológica na área que, historicamente, não produziu tremores de magnitude muito maior do que o desta quarta-feira. Ele afirmou que a atividade pós-terremoto parecia normal até agora, mas especialistas ainda monitoram a situação.
“O terremoto teve uma profundidade estimada de apenas 8 quilômetros e essa foi uma das razões pelas quais foi sentido tão fortemente na região”, disse Karastathis, que é vice-diretor do Instituto Geodinâmico de Atenas.
A Grécia encontra-se em uma região altamente sismicamente ativa, mas em geral a grande maioria dos abalos sísmicos não causa muitos danos ou feridos. Contudo, em outubro passado, um terremoto que atingiu a ilha grega de Samos, no leste do Mar Egeu, e a vizinha costa turca matou dois estudantes em Samos e pelo menos 75 pessoas na Turquia. Em 1999, um terremoto perto de Atenas matou 143 pessoas.
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