O Ministério da Cidadania disparou nesta segunda-feira (4) e terça-feira (5), mensagens de celular (SMS) aos cidadãos que devem devolver o auxílio emergencial que foi recebido de forma indevida.
De acordo com a pasta, um total de 627 mil pessoas foram notificadas. Se você foi uma delas, fique por aqui para ter as orientações que precisa.
Quem precisa devolver o auxílio emergencial?
O público das mensagens foi voltado para aqueles que, ao declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), geraram Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), porém, não realizaram o seu pagamento.
Ainda, aqueles que receberam os recursos de forma indevida, em razão de não atenderem os requisitos de elegibilidade do programa.
Em resumo, esses são os que precisam devolver o auxílio emergencial.
Como realizar a devolução?
O ressarcimento ao governo pode ser realizado pelo portal do Ministério da Cidadania. Assim, ao acessar o site, clique na opção “Devolver o Auxílio Emergencial” ao final da página e depois em “Iniciar”. Informe o seu CPF, e emita a Guia de Recolhimento da União (GRU).
No entanto, vale destacar que o site se encontra em manutenção e fica temporariamente fora do ar. De acordo com a página, o acesso deve ser restabelecido no dia 8 de outubro.
Com o documento em mãos, você pode realizar o pagamento nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, tais como internet, terminais de autoatendimento, ou os caixas das agências.
Como saber se recebi uma notificação oficial?
As mensagens enviadas pelo Ministério da Cidadania contêm o registro do CPF do beneficiário e o link iniciado com gov.br. Elas serão enviadas pelos números 28041 ou 28042. Sendo assim, qualquer SMS enviado de números diferentes desses, com este intuito, deve ser desconsiderado.
Vale lembrar que esse já é o segundo lote de disparo de mensagens com esse objetivo. Em agosto deste ano, outras 650 mil pessoas foram notificadas.
“Após o envio de SMS, foram devolvidos aos cofres públicos aproximadamente R$ 40,6 milhões até o dia 21 de setembro” posicionou o Ministério da Cidadania.
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