O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou suas projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano. De acordo com a entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 2,8% em 2022.
A saber, o percentual ficou bem mais elevado que a última estimativa divulgada pelo FMI, em julho, de 1,7%.
Esse avanço é uma exceção nas novas projeções da entidade. Em resumo, o FMI manteve sua previsão de crescimento da economia global, de 3,2%.
“Esse é o perfil de crescimento mais fraco desde 2001, exceto pela crise financeira global e pela fase aguda da pandemia de Covid-19, e reflete desacelerações significativas mesmo para as economias mais desenvolvidas”, disse o relatório do FMI.
Embora as novas projeções para o PIB brasileiro sejam mais otimistas, o país continua com uma das taxas mais baixas de crescimento em 2022, abaixo da média global.
Outras grandes nações também terão um crescimento econômico fraco em 2022, como a Alemanha (1,5%), os Estados Unidos (-1,6%) e o Japão (1,7%). Já a Rússia, que segue em guerra com a Ucrânia, deverá ver seu PIB encolher 3,4% neste ano.
Vale destacar que o Brasil também deverá apresentar um resultado mais fraco a América Latina e Caribe, que deve crescer 3,5% neste ano, como um todo. As estimativas para as economias emergentes também superou as projeções do PIB brasileiro, com uma taxa de crescimento de 3,7% em 2022.
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Estimativas do FMI para 2023 recuam
Apesar de dados mais positivos para 2022, a situação em 2023 não deverá ser tão positiva assim. Segundo o FMI, a economia brasileira deverá crescer 1% no próximo ano, taxa inferior à última projeção (1,1%).
Aliás, não foi só o Brasil que viu sua taxa cair. O FMI também reduziu suas estimativas para o crescimento da economia mundial em 2023, de 2,9% para 2,7%.
Em suma, a Rússia também ajudará a puxar para baixo o crescimento econômico no ano que vem, visto que seu PIB deverá recuar 2,3%. Da mesma forma, também deverão ter taxas negativas no próximo ano a Alemanha (-0,3%) e a Itália (-0,2%),
Entre os avanços, os menos expressivos foram projetados para o Reino Unido (0,3%), França (0,7%) e Estados Unidos (1,0%). Isso quer dizer que estas economias deverão crescer menos que o Brasil em 2023.
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