O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou suas projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano. De acordo com a entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 1,7% em 2022. A saber, o percentual ficou mais de duas vezes superior à última estimativa divulgada pelo FMI, em março, de 0,8%.
Esse avanço é uma exceção nas novas projeções da entidade. Em resumo, o FMI reduziu sua previsão de crescimento da economia global, de 3,8% para 3,2%. Isso aconteceu devido à inflação elevada, que vem reduzindo o consumo em diversos países, além do aumento de casos da covid-19 em algumas regiões do planeta.
Embora as novas projeções para o PIB brasileiro sejam mais otimistas, o país continua com uma das taxas mais baixas de crescimento em 2022. De acordo com o FMI, apenas a Alemanha terá um crescimento menos expressivo que o Brasil neste ano, de 1,2%. Além disso, a Rússia deverá ver o seu PIB encolher 6,0% devido aos impactos da guerra com a Ucrânia.
Vale destacar que o Brasil também deverá apresentar um resultado mais fraco a América Latina e Caribe, que deve crescer 3,0% neste ano, como um todo. As estimativas para as economias emergentes também superou as projeções para o Brasil, com uma taxa de crescimento de 3,6% em 2022.
AUXÍLIO TAXISTA: Prefeituras devem enviar informações até 31 de julho
Estimativas do FMI para 2023 recuam
Apesar de dados mais positivos para 2022, a situação em 2023 não deverá ser tão positiva assim. Segundo o FMI, a economia brasileira deverá crescer 1,1% no próximo ano, taxa inferior à última projeção (1,4%).
Aliás, não foi só o Brasil que viu sua taxa cair. O FMI também reduziu suas estimativas para o crescimento da economia mundial em 2023, de 3,6% para 2,9%.
Em suma, a Rússia também ajudará a puxar para baixo o crescimento econômico no ano que vem, visto que seu PIB deverá recuar 3,5%. Entre os avanços, os menos expressivos foram projetados para o Reino Unido (0,5%), Itália (0,7%), Alemanha (0,8%), França (1,0%) e Estados Unidos (1,0%). Isso quer dizer que todas estas economias deverão crescer menos que o Brasil em 2023.
Leia Também: IPCA-15: veja qual capital teve a maior INFLAÇÃO em julho