Em busca de frear a disseminação da Covid-19, a força-tarefa de fiscalização do governo de São Paulo e da prefeitura da capital encerraram pelo menos quatro festas clandestinas neste final de semana. Em nota, o governo do estado revelou que, ao todo, mais de mil pessoas estavam aglomeradas em estabelecimentos fechados, a maioria sem máscara, contrariando recomendações para evitar a propagação do vírus.
Ainda conforme a administração estadual, a festa com o maior número de pessoas aconteceu no domingo (04), na zona oeste. Na ocasião, um estabelecimento, sem ventilação e sem saída de emergência, 620 pessoas estavam aglomeradas, 308 delas sem máscara.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um dos frequentadores desacatou os policias verbalmente e precisou ser encaminhado ao Departamento de Proteção à Pessoa e a Cidadania (DPPC), da Polícia Civil, para as providências necessárias.
Também no domingo, segundo o governo do estado, outras duas festas clandestinas foram encerradas; Uma acontecia na zona sul e reunia 275 pessoas. A outra estava sendo realizada na zona leste e continha 177 participantes. Os estabelecimentos foram autuados e fechados.
Segundo a Vigilância Sanitária, os profissionais da entidade inspecionaram 27 estabelecimentos. Destes, oito acabaram sendo autuados pelos agentes públicos.
Comitê de Blitze na cola das aglomerações
Criado no começo de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo, de acordo com a gestão da cidade, reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação da Covid-19 na região.
Atualmente, integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Coordenadoria da Vigilância Sanitária (Covisa) da Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, fazem parte da força-tarefa profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.
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