O sonho da casa própria persegue os brasileiros de todas as faixas de renda. Contudo, para quem precisa juntar dinheiro para dar a entrada, a situação fica mais complicada. Por conta disso, muitas vezes é preciso recorrer ao financiamento para conseguir realizar esse sonho.
Por isso, hoje vamos entender se vale a pena aderir a essa modalidade de crédito, ou se existem opções melhores para quem quer comprar a própria casa.
As regras do financiamento
Aderir a um financiamento exige disciplina e muito estudo. Isso porque não vale a pena aceitar a primeira taxa encontrada, dado que ela nem sempre pode ser a melhor do mercado. Como o crédito tem um grande prazo de duração, os juros pagos influenciam muito no valor da parcela ao longo de todo o período de quitação da dívida.
De forma geral, para ter acesso a um financiamento é preciso ter:
- Nome limpo: bancos dificilmente emprestam grande quantias de dinheiro para pessoas com o nome sujo. Isso porque elas são consideradas má pagadoras de dívidas e podem gerar grandes problemas para os bancos.
- Mais de 18 anos: somente pessoas maiores de idade podem comprar imóveis no país.
- Capacidade financeira: o financiamento não pode tomar mais de 30% do salário fixo do cidadão. Por isso, é preciso comprovar a fonte de renda na hora de contratar o financiamento.
- Comprovante de renda: para comprovar que você tem capacidade de arcar com os custos do parcelamento.
- Declaração do Imposto de Renda e o recibo entregue pela Receita Federal. Esse documento comprova todas as suas fontes de renda perante o governo e são consideradas confiáveis
Apesar de não ser uma regra, um grande facilitador na hora de pegar um financiamento é ter um bom saldo no FGTS. Isso porque o dinheiro é usado para a amortização da entrada e pode reduzir consideravelmente o parcelamento.
Vale a pena?
De forma geral, um financiamento pode ser a forma mais vantajosa de ter acesso à casa própria. Isso porque ele permite o pagamento em diversos anos e parcelas que cabem no bolso. Por outro lado, outras modalidades podem ser mais baratas, mas demandam mais tempo para efetivar a compra.
Atualmente, os financiamentos possuem taxas de, em média, 8% ao ano. Com isso, as parcelas podem caber de forma tranquila no bolso. Apesar disso, os juros da modalidade podem ficar mais baixos nos próximos meses. Isso porque a taxa de juros do país deve cair, o que impacta diretamente nas taxas do financiamento.
Ao contratar esse crédito, certifique-se de saber a taxa de juros, o valor das parcelas e as opções de amortização. Além disso, é preciso evitar financiamentos que sejam ligados à variação da inflação. Por isso, sempre opte por linhas que têm os valores da parcela definidos e que não mudam ao longo dos anos. No Brasil, a Caixa é a principal instituição quando o assunto é comprar casa.