Economistas e especialistas em organização financeira pessoal acreditam que, a partir de agosto, as taxas do financiamento deve começar a cair. A medida é resultado da melhora da economia brasileira, que mostra sinais de avanço nos próximos meses. Por isso, quem tem o sonho da casa própria pode comemorar, além de quem tem o sonho de ter um carro novo.
Por isso, hoje vamos entender o que vai levar à melhora no cenário do financiamento e quando será uma boa hora para aderir à modalidade.
Como funcionam as taxas
O custo do financiamento depende do volume da chamada Taxa Selic. Atualmente, ela está em 13,75% ao ano, o que faz com que os financiamentos fiquem caros. Dessa forma, a média cobrada pelos grandes bancos é de 9% ao ano, mas também com a opção de ter um financiamento com o rendimento da poupança mais um valor adicional. Contudo, é preciso lembrar que essa taxa vale para todo o financiamento que, em alguns casos, pode durar mais de 30 anos. Por isso, qualquer variação na taxa influencia muito na hora de fazer o pagamento.
E a boa notícia é que economistas começam a prever uma queda na Taxa Selic nos próximos meses. Com isso, o financiamento ficaria mais barato ao longo do fim de 2023, além de o movimento ser esperado para todo o ano de 2024. Dessa forma, haverá um amplo acesso a esses produtos, o que aumentaria a qualidade de vida de milhões de pessoas.
Isso porque com uma Taxa Selic mais baixa, o financiamento fica mais barato, o que se reflete em parcelas menores e também a exigência de menor valor de entrada nos imóveis. Para quem busca um carro novo, a medida também é favorável, dado que os juros também serão menores.
Para isso, o Banco Central precisa baixar a taxa de juros, o que está previsto para acontecer em agosto. A expectativa do mercado é que o ano de 2024 termine com uma taxa de juros de 10%, contra os atuais 13,75% anuais.
Quando aderir ao financiamento
Para entender os custos do financiamento, é preciso também entender o movimento dessa taxa de juros. Como existirá um movimento de queda dos juros durante todo o ano de 2024, segundo as expectativas, o melhor momento seria aderir ao crédito no fim do próximo ano.
Contudo, se o parcelamento couber no bolso, de forma a não pesar nas contas do mês, especialistas dizem que é possível contratar o financiamento e, posteriormente, tentar renegociar as taxas com o banco.
Outra forma de chegar na casa própria é aderindo ao Minha Casa Minha Vida. Atualmente, o governo aumentou o limite de financiamento do programa e reduziu os juros cobrados. Com isso, a parcela fica ainda mais baixa, o que permite o amplo acesso a novos imóveis.