As condições para buscar um financiamento imobiliário estavam bastante favoráveis. Como a taxa básica de juros, a Selic, havia caído para o menor nível da história no ano passado, as taxas do setor imobiliário também estavam muito baixas. No entanto, as recentes elevações da Selic estão mudando esse cenário.
Então, se você sonha em ter a casa própria e sair do aluguel, você precisa saber que o financiamento de imóveis está ficando mais caro. Em resumo, o prazo destes contratos costumam durar muitos anos, com juros bastante elevados. E a alta da Selic está tornando o sonho da casa própria ainda mais caro.
A saber, a Selic, subiu de 4,25% para 5,25% na última quarta-feira (4). A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), em elevar pela quarta vez seguida a taxa básica de juros do país foi motivada pela inflação, que segue nas alturas.
Entenda como a Selic influencia o financiamento de imóveis
Nesse cenário, a elevação da Selic puxa consigo os demais juros praticados no país, incluindo o financiamento de imóveis. Aliás, o aumento da taxa básica objetiva desaquecer a economia, limitando a oferta de crédito. Com isso, os consumidores ficam com menos poder de compra, a demanda enfraquece e os preços passam a variar menos. Assim, há maior segurança à atividade econômica nacional.
De acordo com os cinco maiores bancos do país, as taxas mínimas anunciadas, que estavam abaixo de 7,00% em meados de junho, começam a superar essa marca. A mais alta é a do Santander (7,99%), seguida por: Banco do Brasil (7,95%), Bradesco e Itaú (ambos com 6,90%) e Caixa (6,25%).
Embora as taxas do setor imobiliário cresçam recorrentemente, a busca por financiamentos continuam elevadas. Da mesma forma, a demanda por crédito no Brasil também está avançando expressivamente. Nesse cenário, o consumidor acabará pagando mais caro para ter a casa própria, ou até pagará um pouco menos, caso escolha imóveis com localização menos privilegiada, por exemplo.
Então, se você deseja financiar um imóvel, corra para não pagar taxas ainda mais caras nos próximos meses. A expectativa é de mais aumentos da Selic até o final do ano. A saber, o financiamento mais caro eleva também os custos do crédito a longo prazo, encarecendo as parcelas. Isso quer dizer que o poder de compra do consumidor cai, ou seja, não há benefício em esperar as taxas subirem.
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