A redução do Auxílio Emergencial em setembro e o fim do mesmo em dezembro já impactam na economia do país. Quem mostra isso são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Números preocupam o Governo.
Nesta semana, o IBGE divulgou que o setor de serviços teve uma queda de 0,2% no último mês de dezembro. Isso significa portanto uma paralisação do crescimento. Especialistas afirmam que esse é um setor que tem relação direta com o Auxílio Emergencial.
É que sem o auxílio, ou com o auxílio menor, muita gente não tem mais condições de pagar por esses serviços. Então é natural que aconteça uma queda. Mas não só foi isso. O próprio IBGE também mostrou dados do comércio.
Nesse ponto, o comércio registrou uma queda de 6,1% em dezembro. De acordo com os dados oficiais, isso é o pior desempenho em duas décadas para o setor. A queda no valor do Auxílio também tem um papel importante nessa história.
Acontece que como as pessoas estão recebendo menos auxílio, então é natural que elas comprem menos. E isso vale inclusive para a compra de produtos básicos de alimentação e higiene, por exemplo. Por isso o Governo está preocupado com a situação.
Auxílio e economia
Mas é bom lembrar que a queda na recuperação econômica não é culpa apenas da política de redução ou de paralisação do Auxílio Emergencial. De acordo com as informações de especialistas, a inflação sobre o preço dos alimentos e o aumento de novos casos da pandemia também ajudaram no baque.
Seja como for, a discussão entre auxílio emergencial e economia costuma ir longe. Há quem diga que a continuação dos pagamentos quebraria a economia do país. Por outro lado, há quem diga que a paralisação dos pagamentos é que quebraria o país.