Este dia 1 de janeiro de 2021 marca a posse dos 5.568 prefeitos e prefeitas que venceram as eleições municipais de 2020. Esses gestores deverão começar o trabalho já lidando com um problema em comum: o fim do Auxílio Emergencial.
De acordo com informações da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 48 milhões de brasileiros ficarão sem renda a partir de agora. O Governo Federal já adiantou que não vai mais seguir com os pagamentos do benefício emergencial.
Assim, a bomba deverá cair no colo dos gestores municipais. Como se sabe, essas 48 milhões de pessoas sem renda estão nestas 5.568 cidades do Brasil. O Governo mais próximo deles é que vai ter que começar a se mover para mudar isso.
Algumas grandes cidades já estão fazendo isso. São Paulo, por exemplo, fez isso ainda no ano passado. O prefeito Bruno Covas liberou o pagamento de um Auxílio para famílias pobres da capital paulista. Esse dinheiro já acabou.
Outro caso vem de Belém do Pará. Por lá, o prefeito eleito Edmilson Rodrigues realizou uma série de reuniões nas últimas semanas. Em pauta: um programa básico de distribuição de renda para a população da cidade. Isso, aliás, era uma promessa de campanha do psolista.
Pedra no sapato dos prefeitos
Mas o fato mesmo é que a grande maioria das cidades do Brasil não possuem condições orçamentárias para fazer isso. Vale lembrar que algumas sequer pagaram direitos básicos como o 13º para os seus servidores.
O Governo disse que faria um novo programa social para colocar no lugar do Auxílio Emergencial. Mas o fato é que isso não aconteceu. Dessa forma, a saída para o brasileiro que recebia o auxílio e que ficou sem nada é mesmo buscar uma vaga no Bolsa Família.