Subiu para 1,3 milhões o número de famílias na fila do Auxílio Brasil. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o aumento representa 24,5% a mais do que no mês de fevereiro, quando 1.050.295 famílias aguardavam.
Esses dados foram obtidos no último mês de março. Entretanto, o Governo Federal não liberou ainda os dados de abril e maio. Segundo o presidente da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, esse crescimento pode estar relacionado a diferentes fatores, como, por exemplo:
- O aumento no orçamento;
- A mudança na cobertura da faixa etária de membros da composição familiar (de 17 anos para 21 anos incompletos);
- Por fim, o reajuste dos valores considerados como extrema pobreza.
Enquanto isso, a cada mês que finda a quantidade de famílias na fila do Auxílio Brasil aumenta. Lembrando que o benefício é uma das únicas ou a única fonte de renda de muitas dessas pessoas.
Fila do Auxílio Brasil
“Quando você faz essas mudanças e amplia a cobertura, consequentemente mais pessoas passam a ser perfil”, diz Ziulkoski. Ele também apresenta que o número de famílias inscritas no CadÚnico não equivale ao volume de beneficiários do Auxílio.
Nem todos os cadastrados na base de dados se enquadram nos requisitos necessários para receber o valor do programa. Em maio o ticket de R$ 400 foi pago a 18,1 milhões de famílias.
No mês referido foram incluídas 56.141 famílias. O Auxílio Brasil é destinado a pessoas em vulnerabilidade econômica e social. Para fazer parte do programa, inicialmente, a família precisa se cadastrar no CadÚnico.
Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil foi criado pela medida provisória nº 1.061, de 9 de agosto de 2021, ele é o programa de transferência de renda que substitui o Bolsa Família. O pagamento do benefício segue o calendário normal do antigo programa.
De acordo com o Ministério da Cidadania, o objetivo do abono é estabelecer critérios que vão fomentar e ampliar a rede de proteção social, além de criar oportunidades de emancipação para as famílias em situação de vulnerabilidade.
Além disso, o Auxílio também conta com abonos secundários para complementar a renda. Entretanto, cada um deles se destina a grupos diferentes. Assim, possuem uma lista de condições e requisitos distintos.
CadÚnico
Atualmente, a base do Cadastro Único é utilizada para inserir os cidadãos em até 28 programas federais. Dentre eles estão:
- Auxílio Gás e Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Carteira do Idoso e Distribuição de conversores de TV Digital;
- Isenção de taxas de inscrição em concursos públicos;
- Isenções na taxa de inscrição para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio);
- Auxílio Brasil e Programa Casa Verde Amarela;
- Sistema de Seleção Unificada – Sisu/Lei de cotas;
- Tarifa Social de Energia Elétrica e Internet Brasil.
Para ter acesso a esses benefícios sociais é necessário estar inserido nas categorias determinadas pelo próprio CadÚnico, sendo elas:
- Famílias em situação de extrema pobreza;
- Em situação de pobreza;
- Famílias em regra de emancipação.
Cadastro
Para se cadastrar na base de dados é necessário estar em posse de alguns documentos. Então, veja a seguir quais são:
- Para o responsável pela família: CPF ou título de eleitor;
- Para os demais membros da família: Qualquer um dos documentos de cada uma das pessoas da família: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, RG, carteira de trabalho ou título de eleitor.