O governo vem facilitando a compra da casa própria de diversas formas. Isso porque houve melhorias no Minha Casa Minha Vida, além de ser um bom momento para quem quer aderir a um financiamento. Contudo, muitos brasileiros esquecem que podem facilitar a compra da casa própria com o FGTS, e as opções vão muito além de usar o valor de entrada.
Por isso, hoje vamos entender como você pode usar o FGTS para comprar a sua casa própria, além de mostrar como você pode pagar parcelas do seu atual financiamento com o valor.
Entrada na casa própria
Uma das modalidades mais usadas do FGTS é o saque para a compra da casa própria. Isso porque a facilidade que o valor gera na hora de contratar um financiamento é enorme. Na prática, essa é uma das melhores formas de diminuir os custos de juros, em especial para quem tem pouca renda disponível para quitar uma dívida tão extensa quanto essa.
Isso porque o valor de entrada é um dos fatores mais importantes de qualquer financiamento. Quanto maior o valor, menores serão os juros pagos pelo comprador. Além disso, a parcela fica menor quanto maior o valor do FGTS que se usa na operação de compra da casa própria. Por isso, uma excelente dica é acumular um bom fundo de garantia antes de comprar um imóvel.
Além disso, vale lembrar que o uso do FGTS na compra da casa própria não afeta a multa de 40% que o empregador precisa pagar em caso de demissão sem justa causa. Dessa forma, é possível realizar um sonho com o valor, e seu uso só traz benefícios para quem tem a casa própria como prioridade.
As outras modalidades de uso do FGTS
No ano passado, o governo criou uma nova medida para que cidadãos usem o FGTS para comprar a casa própria. Estamos falando do FGTS Futuro, que permitirá o uso de parcelas futuras do fundo de garantia para a compra do imóvel, funcionando de forma bastante similar a um empréstimo consignado dessa conta.
O programa, contudo, busca ajudar apenas as pessoas de baixa renda, com rendimentos brutos de até R$2.400 por família. Além disso, o valor do FGTS Futuro pode cobrir até 80% da parcela. Com isso, se a prestação do imóvel ficar em R$600,00, o trabalhador poderá usar até R$480 do fundo de garantia todos os meses para cobrir essa dívida. Os R$120 faltantes saem da renda comum do trabalhador. Dessa forma, é esperado que o programa aumente os financiamentos pelo Minha Casa Minha Vida, além de aliviar o bolso dos trabalhadores.
Por outro lado, é preciso ressaltar que, em caso de demissão, o trabalhador não terá nenhum dinheiro no FGTS. Assim, ficará apenas com a multa de 40%, em caso de demissão sem justa causa. Além disso, a parcela deverá ser paga integralmente pelo cidadão, mesmo que esteja sem emprego. Por isso, especialistas recomendam muita cautela na hora de aderir à modalidade.