Trabalhadores que não resgataram o saque extraordinário do FGTS ainda podem ter acesso ao valor. Isso porque o prazo do resgate ainda não terminou, mesmo para quem teve o benefício liberado dentro da data correta. Por outro lado, trabalhadores que não tiveram os valores na conta ainda podem solicitar acesso ao dinheiro. Contudo, o prazo é limitado.
Isso porque existe uma data limite para que trabalhadores possam pegar o valor. Além disso, é importante que o cidadão saiba o que fará com o dinheiro do FGTS, para evitar resgates desnecessários das contas do fundo de garantia.
Quem pode sacar o FGTS?
Qualquer trabalhador que tenha saldo na conta do FGTS pode retirar o valor do fundo de garantia. Isso porque o Governo Federal liberou R$1 mil por CPF do dia 20 de abril até 15 de junho. O calendário de pagamentos seguiu o mês de nascimento dos trabalhadores. Com isso, os nascidos em janeiro foram os primeiros a receber, enquanto os nascidos em dezembro ficaram por último.
Contudo, todo e qualquer trabalhador que queria retirar o valor poderá fazer isso até o dia 15 de dezembro. Após essa data, todo e qualquer valor não resgatado voltará para a conta do fundo de garantia. Além disso, essa é a data máxima para solicitar o desbloqueio dos valores, no caso de quem não recebeu de forma automática. Antes de solicitar, é preciso ver se o dinheiro não está preso como garantia de operações de antecipação do saque aniversário, pedido de devolução de valor recolhido pelo empregador, ordem judicial ou dados errados no cadastro. Para isso, basta ir no aplicativo do “Meu FGTS”, clicar em “saque extraordinário”, verificar os dados cadastrais e atualizar, caso necessário.
Vale lembrar que o saque do FGTS cai diretamente em uma conta, no nome do trabalhador, na plataforma do Caixa Tem. Isso serve até mesmo para quem nunca abriu conta na instituição.
O que fazer com o dinheiro?
Ao ter o valor do saque extraordinário do FGTS em mãos, é preciso entender como você pode fazer o melhor uso possível desse dinheiro. Para isso, levantamos as opiniões dos especialistas em finanças pessoais para determinar o melhor gasto para os R$1 mil. Vale lembrar que cada caso é individual e, por isso, é fundamental pensar bem antes de sair gastando.
De qualquer forma, a dica para quem está devendo é, claro, quitar as dívidas. Se a dívida for menor que o valor sacado no FGTS, a recomendação é pagar à vista. Caso a dívida seja maior, especialistas recomendam uma renegociação de juros, condições e taxas. Posteriormente, o valor deve ser usado como forma de entrada e as parcelas faltantes devem caber no seu orçamento. Para quem tem mais de uma dívida, a dica é quitar aquelas com maior juros primeiro.
Contudo, quem está com as contas em dia pode usar o saque do FGTS para criar uma reserva de emergência ou, ainda, ampliar a carteira de investimentos. Vale lembrar que a ideia aqui é que você use esse dinheiro, de preferência, para ativos de renda fixa e com facilidade de resgate.