O governo recentemente anunciou a data de implementação e lançamento do FGTS Digital, representando um marco significativo no sistema de arrecadação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Essa plataforma inovadora foi desenvolvida com o objetivo de otimizar o processo de arrecadação, apuração, lançamento e prestação de informações e cobrança dos recursos do FGTS, buscando maior eficiência e transparência.
A implementação do FGTS Digital promete modernizar substancialmente os procedimentos relacionados ao Fundo, trazendo benefícios tanto para empregadores quanto para trabalhadores. A plataforma simplifica os trâmites burocráticos, tornando o sistema mais ágil e acessível a todas as partes envolvidas.
Além disso, com a utilização de novas tecnologias, espera-se reduzir erros e inconsistências nas informações prestadas, combater a sonegação e melhorar a fiscalização.
Esses avanços têm um impacto direto na garantia dos direitos dos trabalhadores, fortalecendo a segurança financeira e a proteção social proporcionada pelo FGTS.
Quer saber mais sobre essa emocionante nova plataforma, que está prevista para ser lançada no próximo ano? Então, continue lendo conosco.
Fases de implementação do FGTS Digital
Entre 16 de agosto e novembro de 2023, os empregadores passarão por uma fase de testes chamada “Produção Limitada”. Essa etapa tem como objetivo permitir que eles experimentem o novo sistema do FGTS Digital, preparando-os para a implementação completa que ocorrerá em janeiro de 2024.
Uma das principais mudanças proporcionadas pela plataforma é a adoção exclusiva do Pix para efetuar os recolhimentos. Os boletos gerados conterão um QR Code, permitindo uma forma ágil e segura de realizar os pagamentos diretamente pelo aplicativo ou site da instituição financeira do empregador.
Por meio desse método de compensação, os pagamentos serão realizados em tempo real, eliminando a necessidade de compensação bancária e reduzindo significativamente o tempo de processamento das transações.
Além disso, o uso do QR Code pelo FGTS Digital aumentará a segurança nas operações, reduzindo o risco de fraudes e erros nos pagamentos.
Para esse novo sistema funcionar efetivamente, é fundamental que os empregadores estejam plenamente cientes das recentes mudanças nas regras do FGTS, que incluem uma importante alteração no prazo de recolhimento mensal.
Conforme a nova regulamentação, o recolhimento das contribuições deverá ser efetuado até o vigésimo dia do mês seguinte ao da competência.
Isso requer adaptações nas empresas para garantir o cumprimento das novas datas de vencimento. Para facilitar o cumprimento das obrigações, o FGTS Digital será alimentado por meio do eSocial, utilizando informações fornecidas pelos empregadores, como dados sobre a lotação dos funcionários, tipos de débito e eventos de remuneração.
Com base nessas informações, o valor do benefício do FGTS será calculado e repassado ao Fundo de acordo com as novas diretrizes.
Como utilizar o FGTS Digital?
Para utilizar o FGTS Digital, é importante compreender seu funcionamento. Como mencionado anteriormente, a plataforma utilizará as informações do eSocial, tendo o CPF como principal elemento de identificação do trabalhador.
Essa abordagem permitirá um controle mais preciso e eficiente das informações trabalhistas, possibilitando que cada contribuição seja associada ao trabalhador específico.
Com isso, qualquer divergência ou inconsistência nos valores do Fundo poderá ser prontamente identificada e corrigida, assegurando que todos os depósitos sejam feitos corretamente e de acordo com as normas legais.
Entre as principais funcionalidades do FGTS Digital estão:
- Emissão de guias rápidas e personalizadas para o recolhimento do FGTS;
- Consulta de extratos detalhados de pagamentos realizados;
- Individualização dos extratos de pagamento para cada funcionário;
- Verificação de débitos em aberto relacionados ao FGTS;
- Possibilidade de pagamento da multa indenizatória usando as remunerações devidas ao longo do período trabalhado.
Estudos recentes demonstram que a adoção do FGTS Digital pode levar a uma notável otimização de até 36 horas por mês no procedimento de recolhimento do Fundo, o que representa uma melhoria significativa na eficiência e produtividade para as empresas.