O ministro da Fazendo Fernando Haddad afirmou, nesta quinta-feira (20), que a proposta que será enviada pelo governo ao Congresso para regulamentar e taxar apostas esportivas deve gerar uma arrecadação de cerca 2 bilhões de reais somente no próximo ano. Antes da afirmação de Fernando Haddad, a pasta apontava que os ganhos anuais poderiam chegar a até 12 bilhões de reais ao ano com a medida.
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Durante a entrevista, o ministro afirmou que, sem as reformas, não há crescimento e as tensões políticas do País vão voltar a se acirrar à frente. Nesse sentido, o chefe da Fazenda ressaltou seu otimismo ao dizer que o País pode “deslanchar” com a conclusão da reforma tributária, que, segundo ele, deve ser classificada como “mãe de todas as reformas”, além do pacote de reformas financeiras cuja continuidade foi anunciada hoje em evento no Rio de Janeiro.
Conforme as informações, no segundo semestre, a Secretaria de Reformas Econômicas, que hoje é liderada por Marcos Pinto, vai se dedicar em 17 de 120 propostas discutidas com entidades do mercado financeiro. De acordo com Fernando Haddad, as prioridades serão medidas para facilitar o crédito e estimular o mercado de capitais e o de seguros. “Entre outras medidas, a ideia é dar mais acesso a recursos da poupança para pequenas empresas, levando-as para o mercado de dívidas; melhorar o tratamento tributário a operações de hedge de empresas brasileiras no exterior; e facilitar crédito consignado a empregados do setor privado”, disse ele.
Na ocasião, o ministro ainda lembrou que a equipe de Marcos pinto já encaminhou 18 projetos no ano e agora vai se debruçar sobre os outros 17. “Chegamos a desarquivar projetos que estavam abandonados no Congresso. É o caso do marco de garantias, que agora volta para a Câmara, que vai dar a palavra final. Estamos dialogando com o setor de seguros para um novo marco de seguros”, disse o ministro.
Fernando Haddad, durante a entrevista, também elogiou a colaboração dos Poderes Legislativo e Judiciário com a agenda do ministério da Fazenda. “Temos de harmonizar os Três Poderes, a política fiscal com a monetária, a macro com a microeconomia. Não há como ter consenso em tudo. Se tiver em 80% ou 90%, tira os 10%. Não se pode sentar em cima de um projeto por causa de dois artigos”, disse Fernando Haddad em referência a suas conversas com parlamentares na Câmara.
Para ele, o que parecia “impensável” seis meses atrás se tornou realidade. “O Congresso tem dado um exemplo de maturidade que temos de aplaudir. Há um ambiente de reconstrução do País”, disse Haddad a uma plateia dominada por representantes do mercado de capitais e seguradoras, os mais interessados no pacote de reformas financeiras anunciado hoje”, disse o ministro.
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