O setor de turismo brasileiro fechou o ano com um crescimento firme na comparação com 2020. A saber, o faturamento do setor alcançou R$ 152,4 bilhões em 2021, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior.
Embora tenha tido um forte avanço, a receita gerada pelo turismo do país ficou 24,2% menor que a registrada em 2019 (R$ 201,2 bilhões). À época, o mundo ainda não enfrentava a pandemia da Covid-19, que vem afetando diversas atividades econômicas desde 2020. Aliás, o setor de turismo foi um dos que mais sofreu com todos os impactos provocados pela crise sanitária no planeta.
Em resumo, o principal avanço do ano passado veio do transporte aéreo, cujo faturamento disparou 28% em relação a 2020, para R$ 37,7 bilhões. Na sequência, ficou o grupo de alojamento e alimentação, que registrou um crescimento de 13,1% do faturamento, totalizando R$ 45,2 bilhões.
A propósito, estas foram as duas atividades com as maiores quedas em 2020 por causa da crise sanitária. Isso explica, em parte, os fortes desempenhos em 2021. Contudo, a FecomercioSP destaca a “recuperação sólida” de ambas as atividade devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19.
Os outros segmentos tiveram os seguintes avanços em 2021: transporte aquaviário (8,8%), transporte terrestre (7,2%), locação de veículos, agências e operadoras (2,5%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (1,6%).
FecomercioSP divulga dados de dezembro
De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), responsável pelo levantamento, o turismo fechou dezembro em alta. Em suma, o setor cresceu 22,6% na comparação com o mesmo mês de 2020, para R$ 16,7 bilhões. A saber, este é foi o oitavo resultado positivo consecutivo na base comparativa anual.
No último mês do ano, o setor de transporte aéreo foi novamente destaque, com um crescimento de 60,6% em relação a dezembro de 2020. Além disso, o grupo também teve o maior faturamento entre as atividades pesquisadas, de R$ 5,2 bilhões.
Em seguida, ficaram os serviços de alojamento e alimentação (+15,7%, para R$ 4,9 bilhões) e atividades culturais, recreativas e esportivas, que cresceram 13,1%.
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