Empresa responsável por controlar o Facebook e o Instagram, a Meta revelou nesta sexta-feira (04) ter iniciado um processo que tem como objetivo remover as publicações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedem que haja uma intervenção militar no Brasil. Em nota, a empresa afirma que tem feito o monitoramento das postagens referentes ao cenário político e que a medida faz parte das práticas de remoção que já existiam anteriormente.
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Apesar da afirmação, a empresa não revelou quantos conteúdos foram retirados do ar no Facebook e no Instagram até o momento pelos moderadores que atuam exercendo essa função nas duas plataformas. Assim como vem publicando o Brasil123, desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi anunciado como presidente eleito do Brasil, apoiadores de Bolsonaro passaram a bloquear rodovias para contestar o resultado e intervenção federal.
Esses pedidos não se limitaram apenas às estradas, pois também foram propagados pelas redes sociais. De acordo com a Meta, a empresa tem “acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos” em suas plataformas. “Começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram”, detalhou a empresa no comunicado publicado nesta sexta-feira.
Na quinta-feira (03), Alexandre de Moraes salientou que o resultado da eleição é incontestável e quem o ataca deve ser tratado como um “criminoso”. “Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, criminosos, que serão combatidos, e os responsáveis responsabilizados sob a pena da lei. A democracia venceu novamente no Brasil”, afirmou o ministro.
Ainda durante sua declaração, realizada na primeira sessão após as eleições presidenciais, o presidente do TSE ressaltou que “aqueles que criminosamente não estão aceitando, que estão praticando atos antidemocráticos, serão tratados como criminosos e as responsabilidades serão apuradas”.
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