Uma facção criminosa que contava com vários núcleos, em várias cidades do Maranhão e em outros estados do país, e que vinha coordenando atividades criminosas de dentro de presídios, foi desarticulada nesta quinta-feira (19) pela Polícia Federal (PF).
De acordo com a PF, a operação foi feita com o objetivo de cumprir 18 mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão. Ainda segundo a corporação, as ações aconteceram nas seguintes cidades:
- São Luís, Caxias, Timon, Balsas, no Maranhão;
- Dourados, no Mato Grosso do Sul;
- Uberaba, em Minas Gerais;
- E em São Vicente, em São Paulo.
Conforme aponta a PF, com as investigações, foi possível constatar a ligação de pessoas com a facção, que atua principalmente nas cidades maranhenses em que a ação foi deflagrada e também em Colinas, Imperatriz e Buriticupu, todas no mesmo estado.
“Os criminosos também atuam fortemente em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo”, acrescentou em nota a corporação, que ainda revelou que a investigação permitiu que os investigadores descobrissem as prováveis funções exercidas pela maioria dos investigados.
Facção, execuções e outros crimes
De acordo com a Polícia Federal, uma série de levantamentos proporcionou que a entidade constatasse que os suspeitos planejaram inúmeras execuções de pessoas ligadas a facções rivais e também evitaram uma iminente execução de um diretor de um presídio no interior do Maranhão.
“À época dos fatos, o diretor-adjunto teria frustrado uma fuga de dois importantes integrantes da facção, motivo pelo qual membros da facção criminosa passaram a arquitetar um plano para matar o agente público”, informou a corporação.
Por fim, a informação é que os líderes da facção acreditam ser intocáveis e idolatrados dentro da organização, tendo subordinados que obedecem às ordens de forma incondicional. Prova disso é que até a operação da PF usou o fato para nomear a ação desta quinta (19), chamada de Operação Panteão, que significa o conjunto de deuses de uma determinada religião.
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