Motivação incerta. É assim que a Polícia Civil trata a morte da transsexual Natasha Galvão, registrada na última quarta-feira (30). De acordo com o delegado-chefe de Homicídios de Londrina, João Batista dos Reis, o homem suspeito de matar a vítima tinha uma ficha criminal extensa.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito, de 29 anos, que morreu após trocar tiros com agentes da Polícia Militar (PM) em Londrina, no norte do Paraná, tinha passagens por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e homicídio.
Conforme conta o delegado, testemunhas do crime, amigos e familiares, tanto da transsexual quanto do suspeito do crime, devem ser ouvidos a partir de segunda-feira (5).
“O que sabemos é que Natasha estava no local junto com uma travesti, foi chamada por esse motorista e depois baleada. Ainda é prematuro afirmar o que motivou, vamos investigar todas as possibilidades. Pode ser crime de ódio, homicídio ou feminicídio”, disse o delegado.
A morte da transsexual
Assim com publicou o Brasil123, Natasha Galvão tinha 26 anos e foi morta em um local é conhecido por ser um ponto de prostituição em Londrina. De acordo com a Polícia Civil, a transsexual tinha sido presa em 2020 em Maringá por roubo.
Toda a ação do suspeito foi flagrada pelas câmeras de segurança do local. No vídeo é possível ver que uma caminhonete estaciona e, neste momento, o motorista chama por Natasha, que está do outro lado da rua.
Assim que a transsexual se aproxima do veículo é atingida. Ela até tenta correr para pedir por socorro, mas acaba caindo alguns metros depois, morrendo ali mesmo. Após encontrar o suspeito, que havia saído da cena do crime logo após a execução, agentes da PM tiveram que persegui-lo.
Após cerca de 19 Km de perseguição, o motorista bater o veículo e atirou contra os militares. Houve troca de tiros e o acusado morreu no local. Natasha Galvão foi enterrada na tarde de quinta-feira (01) e o suspeito na sexta-feira (02).