O Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), falou sobre o Auxílio Emergencial em uma conversa com jornalistas na última semana. De acordo com o Ministro, a ideia é mesmo começar os pagamentos do programa ainda em março.
“A equipe do ministério pretende que consigamos fazer os pagamentos ainda em março. Essa é a meta estabelecida pelo presidente Bolsonaro. Ele anunciou o auxílio emergencial no valor de R$ 250 por quatro meses”, disse ele.
Sendo assim, os beneficiários podem criar esperanças reais com as parcelas sendo liberadas em março, abril, maio e junho.
Cruzamento de dados no auxílio
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, desta vez não será necessário uma inscrição para receber o auxílio emergencial. É que o Governo vai fazer um cruzamento de dados para tentar traçar quem tem que receber e quem não tem que receber. O Ministro ratificou isso.
“O cruzamento desses dados já gera um conforto maior na medida em que começamos a perceber justamente alguns públicos específicos que não devem receber o auxílio. O primeiro pagamento atingiu mais de 68 milhões de brasileiros e terminou com cerca de 55 milhões”, disse ele.
“É um grande avanço, são muitas informações para que esse recurso público chegue diretamente àquele brasileiro que mais precisa. É um trabalho que o Ministério da Cidadania tem desenvolvido com muita atenção, cuidado e afinco”, completou.
Oposição passou longe de conseguir aumentar o benefício
A oposição até tentou aumentar o valor do Auxílio Emergencial nos últimos dias. Não faltaram protestos, nas ruas e nas redes sociais e intervenções no Congresso. Mas não teve jeito. O Auxílio deve custar mesmo aquilo que o Governo decidir.
Quando membros do Planalto informaram que o valor do auxílio seria de R$250, membros da oposição prometeram lutar contra a proposta. A maioria desses parlamentares prometeu lutar pelo auxílio na casa dos R$600.
Em 2020, no começo da pandemia, eles conseguiram subir esse valor. Mas agora eles passaram muito longe de conseguir. No Congresso, no momento das votações, a diferença na aprovação teve em média 200 votos de diferença à favor do Governo.
É fato que a PEC que passou por aprovação não fala em valores. Mas esse é justamente o ponto central. Como não fala em valores, o Governo vai poder ficar livre para escolher o valor que quiser na Medida Provisória (MP).
A meta da oposição era colocar um dispositivo nessa PEC para que o auxílio chegasse em R$600. Seria um estabelecimento do valor. Mas eles não conseguiram. Alguns destaques nem passaram pelas fases seguintes. Portanto o Governo é que vai acabar definindo o valor.
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