Jânio Calistro (PSD), ex-vereador de Várzea Grande, no Mato Grosso, precisou ir às redes sociais para anunciar que está vivo. Isso porque estavam circulando informações de que o político havia morrido. Na mensagem, ele lamentou a divulgação da notícia falsa e disse que está bem de saúde.
“Eu estou muito bem de saúde, graças a Deus. Penso que essas pessoas que fazem isso pensem bem, porque para a minha família isso fez muito mal”, afirmou ele, relatando ainda que pessoas ligaram para ele para saber o que havia acontecido.
Tudo isso aconteceu porque, ao longo da semana, a foto do ex-vereador começou a circular por grupos de WhatsApp com uma mensagem afirmando que ele havia falecido.
De acordo com as informações, uma das pessoas acusadas de ter compartilhado a mensagem foi alvo de uma ação da Polícia Civil, no ano passado, de combate às fake news.
Na ocasião, o suspeito foi acusado de integrar um grupo suspeito de crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso.
Segundo a Polícia Civil, além deste já investigado anteriormente por propagar fake news, a corporação está investigando outras duas pessoas que fizeram o compartilhamento da notícia falsa. O foco: encontrar quem começou a espalhar a informação.
Crime para a propagação de notícias falsas
Após a entrada em vigor do Pacote Anticrime, os crimes contra a honra praticados ou divulgados pelas redes sociais terão a pena três vezes maior.
Não suficiente, a lei também trouxe hipóteses de somatório de penas com outros delitos praticados no mesmo contexto. Somadas, as penas de eventuais condenados no caso do ex-vereador podem ultrapassar dez anos de prisão, informou a Polícia Civil.
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