A Polícia Federal (PF) recebeu, nesta terça-feira (07), o empresário Jason Miller, que foi ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que deixou o cargo no começo deste ano. De acordo com as informações, Miller estava no Aeroporto Internacional de Brasília. Na ocasião, ele acabou sendo abordado por agentes da Polícia Federal (PF) e foi levado para depor.
Segundo as informações divulgadas pela “TV Globo”, o ex-assessor foi chamado pela PF por conta do inquérito que apura as manifestações antidemocráticas no Brasil.
Ainda conforme a emissora, a determinação para que Miller fosse ouvido partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Ex-assessor no Brasil
Miller esteve no país porque foi um dos palestrantes da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac), que aconteceu neste fim de semana em Brasília. Ele também se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL).
Em um comunicado, a defesa do ex-assessor de Trump revelou que Miller foi abordado e ouvido pela Polícia Federal enquanto embarcava para os Estados Unidos.
Ainda conforme os advogados do depoente, o empresário não teve acesso integral ao inquérito que motivou a oitiva dele. Por conta disso, ele optou por ficar em silêncio.
Miller é o fundador do Gettr, uma rede social criado para levar Trump de volta aos holofotes após o ex-presidente ser banido das grandes plataformas como Twitter e Facebook. Hoje, o Gettr tem 2 milhões de seguidores. Destes, 13,5% são do Brasil.
Além do ex-assessor, os advogados também informaram que Gerald Almeida Brant também foi abordado e convocado a depor. Assim como o primeiro, ele também optou por permanecer em silêncio enquanto era questionado pela Polícia Federal.
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