Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, não vai mais se reunir com o chefe do Executivo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante a cúpula dos líderes do G7, que acontece em Hiroshima, no Japão. De acordo com informações reveladas pela “TV Globo”, o encontro, que aconteceria neste domingo (21), foi cancelado por “incompatibilidade de agendas”.
Assim como publicou o Brasil123, Volodymyr Zelensky pretendia ter uma conversa em particular com o chefe do Executivo brasileiro durante a reunião do G7 – Volodymyr Zelensky enviou ao Palácio do Itamaraty um pedido de encontro. A reunião dos países do G7 começou na sexta-feira (19) e, além de Lula e Volodymyr Zelensky, também conta com a presença de Narendra Modi, presidente da Índia, país que o chefe do Executivo ucraniano também quer convencer a apoiá-lo no conflito contra a Rússia.
Hoje, Brasil e Índia têm mantido uma posição de neutralidade em defesa do cessar-fogo. Uma postura diferente, por exemplo, da adotada por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE), que integram o G7 e, na sexta, anunciaram que vão adotar novas sanções de contra a Rússia por conta da invasão da Ucrânia.
Neste domingo, ao questionado pela imprensa se havia ficado decepcionado, Volodymyr Zelensky, em tom de ironia, respondeu que foi Lula quem ficou desapontado com o não encontro. “Eu acho que ele ficou desapontado”, disse ele, que sorrindo, provocou risos entre os jornalistas. O governo de Lula, por outro lado, se resumiu a dizer que propôs dois horários diferentes para o encontro, mas não foi possível chegar em um acordo.
Lula no G7 mais uma vez
Assim como publicou o Brasil123, Lula foi convidado por Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, que neste ano ocupa a presidência rotativa do bloco, que é formado pelo país e pela: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido – a União Europeia também está no grupo.
No encontro, os chefes de Estado estão discutindo temas como a guerra na Ucrânia, o acompanhamento da inflação nas economias do mundo e assuntos como o enfrentamento das vulnerabilidades dos países de média e baixa renda por conta da crise da dívida e também:
- A aceleração de ações voltada à mudança do clima e da transição energética;
- A ajuda internacional para obtenção do equilíbrio energético;
- O fortalecimento da arquitetura internacional no campo da saúde pública.
No sábado, Lula participou de sessões do G7 e abordou a questão do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos países em desenvolvimento. O petista também destacou sobre a necessidade de pensar em formas para alcançar a paz para superar conflitos existentes.
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