O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,52% em janeiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, acumulou uma expressiva variação de 10,38% em 12 meses, encerrados em janeiro. A saber, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.
Embora o indicador tenha disparado em 12 meses, dezenas de itens tiveram variações bem mais expressivas que a taxa nacional. Inclusive, sete produtos acumularam uma alta superior a 40% no período, incluindo os três principais combustíveis utilizados no país.
Quem lidera o ranking das maiores disparadas em 12 meses é o café moído, cujo preço disparou 56,87% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. No entanto, o que mais pesou para a taxa nacional foram os combustíveis.
O etanol registrou uma forte alta de 54,95% no período. Aliás, o etanol não foi o único combustível veicular que disparou em 12 meses. Em resumo, outros dois combustíveis também apareceram no top dez das maiores altas no período: óleo diesel (+45,72%, em 4º) e gasolina (+42,71%, em 7º).
A propósito, os outros itens que também tiveram uma variação superior a 40% foram: mamão (+46,19%, em 3º), açúcar refinado (+44,30%, em 5º) e pepino (+43,33%, em 6º).
Veja outros itens que também dispararam em 2021
Completaram o top dez os seguintes itens: açúcar cristal (+37,67%), mandioca/aipim (+36,80%) e mudança (+36,00%).
Já o gás veicular, que havia encerrado 2021 com a oitava maior inflação acumulada, caiu para o 11º lugar (+35,62%). Seja como for, a variação média dos combustíveis para veículos em 2021 chegou a 49,02%. Agora, em janeiro, as taxa recuaram, mas ainda permanecem bastante elevadas.
Outro item que exerce bastante impacto na renda das famílias brasileiras também disparou em 12 meses. Em suma, o gás de botijão acumulou uma variação de 31,78%, 15ª maior no período. Já o gás encanado teve uma inflação ainda maior, de 32,23%, ocupando o 14º lugar no ranking.
Entre os alimentos, destacaram-se nos 12 meses encerrados em janeiro: pimentão (+35,04%), fubá de milho (+33,63%), filé-mignon (+30,56%) e frango em pedaços (+26,97%). Todos estes itens apareceram no top 20 das maiores variações acumuladas em 12 meses.
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