O Índice de Confiança Robert Half é responsável por fazer estudos trimestrais e medir as percepções dos profissionais em relação ao mercado de trabalho e à economia. Neste trimestre houve um aumento no índice, após o resultado dos últimos três meses ter apresentado resultados negativos.
O estudo tem como valor máximo 100 pontos, no último resultado apresentado, o índice chegou a 35,5. Esse valor é superior aos 34,1 pontos apresentados na pesquisa anterior. Mesmo abaixo do nível considerado como otimista, acima dos 50 pontos, este é o melhor resultado apresentado desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.
Confira a confiança dos profissionais desde março de 2020
Abaixo, é possível fazer um comparativo entre os valores apresentados em cada trimestre, saiba mais.
- Março de 2020: 37,5 pontos
- Junho de 2020 : 25,2 pontos
- Setembro de 2020: 30,2 pontos
- Dezembro de 2020: 32,5 pontos
- Março de 2021: 33,3 pontos
- Junho de 2021: 30,7 pontos
- Setembro de 2021: 34,3 pontos
- Dezembro de 2021: 34,1 pontos
- Março de 2022: 35,5 pontos
Como funciona o Índice Robert Half
O estudo leva em consideração três categorias principais: profissionais empregados, profissionais desempregados e recrutadores.
No atual estudo, os três indicadores apresentaram tendências positivas, ou seja, o mercado de trabalho inteiro está confiante na retomada da economia, em razão dos avanços na vacinação e relaxamento das restrições sanitárias.
O diretor-geral do instituto na América do Sul, Fernando Mantovani, afirmou que o ano de 2021 foi finalizado com incertezas a respeito do que estava por vir. Ele ainda ressaltou que o momento é animador, tanto para o presente quanto para o futuro, mas que ainda existem muitos desafios a serem superados.
Home Office contribuiu para a economia
Com o início da pandemia de covid-19, o trabalho de casa foi sendo adotado por diversas empresas em todo o Brasil. Com os avanços na vacinação, o modelo híbrido é campeão em relação aos modelos de trabalho adotados nas empresas.
Segundo o estudo, 50% das corporações adotam modelo híbrido, 28% modelo 100%| presencial e 8% seguem em home office em todo o horário de expediente. O levantamento ainda apontou as exigências das empresas para o modelo híbrido.
- Em 39% das empresas deixam o colaborador definir quantos dias da semana ele trabalhará no escritório
- 27% das empresas exigem no mínimo 4 dias de trabalho presencial na semana
- 16% das corporações exigem no mínimo 2 dias de trabalho presencial na semana
- 12% das empresas exigem no mínimo 3 dias de trabalho presencial na semana
- 6% das empresas exigem no mínimo um dia de trabalho presencial na semana
Veja também: Auxílio Brasil injetará R$ 90 bilhões na economia do país em 2022 – Brasil123