Um estudo britânico pretende testar a eficiência da aspirina associada à imunoterapia para tratar de tumores mais agressivos na mama.
Os testes vêm sendo conduzidos no Reino Unido pela Christie NHS Foundation Trust.
De acordo com as primeiras análises, os pesquisadores acreditam que as propriedades anti-inflamatórias podem auxiliar no tratamento, já que elas iriam atenuar a inflamação ruim para que o sistema imunológico possa prosseguir com o trabalho de matar as células cancerosas.
Dentre as propostas o uso da aspirina está o fato dela potencializar alguns tipos de imunoterapia, evitando assim que o câncer produza substâncias que enfraquecem a resposta imunológica.
Ainda segundo eles, as pesquisas com animais já demonstraram resultados positivos.
Como funcionarão os testes
Os testes vêm sendo financiados pela instituição Breast Cancer Now.
Para confirmar se a aspirina tem efeito ou não no tratamento, algumas pacientes irão tomar o medicamento juntamente com o avelumabe de imunoterapia, antes de serem submetidas à cirurgia e quimioterapia.
Haverá ainda mais testes e ensaios clínicos, ante de apontar a aspirina como método eficiente contra o câncer de mama.
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Mais sobre o câncer de mama
O câncer de mama é um dos mais comuns, inclusive chega representar 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. Estima-se ainda que 2,3 milhões de casos ocorrem anualmente no mundo.
Sintomas
Dentre os principais sintomas, os especialistas alertam para:
- Inchaço na mama
- Nódulo único endurecido
- Irritação ou abaulamento
- Dor na mama ou mamilo
- Inversão do mamilo
- Eritema (vermelhidão) na pele
- Edema (inchaço) da pele
- Espessamento ou retração da pele ou do mamilo
- Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos
- Linfonodos aumentados
Vale lembrar que algumas mulheres nem chegam a apresentar tais sintomas, portanto, o autoexame é fundamental para detectar qualquer anomalia, assim como a realização anual da mamografia a partir dos 40 anos.
Causas
O câncer de mama é uma condição multifatorial, ou seja, possui diversas motivações.
As mais comuns são:
- Idade
- Fatores endócrinos
- História reprodutiva
- Fatores comportamentais
- Fatores ambientais
- Fatores genéticos/hereditários
A mulher que possui predisposição devido ao histórico familiar deve iniciar a investigação o quanto antes, antecipando a realização dos exames de mamografia e aumentando a sua frequência, assim como do autoexame.
Vale lembrar que o Câncer de Mama tem 95% de chance de cura quando descoberto na fase inicial, portanto, quanto mais cedo iniciar os exames preventivos, melhor.
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