A bolsa de valores brasileira, a B3, vem registrando uma retirada expressiva de investidores estrangeiros em julho, de R$ 5,03 bilhões até o dia 22. A saber, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
Em resumo, no pregão de 22 de julho, a retirada foi até pouco expressiva, de R$ 83,4 milhões, quando comparada ao montante total de saída do capital externo no mês. Nesse caso, o que mais chama a atenção é o fato de ser a décima retirada diária em julho.
Vale ressaltar que, se a tendência continuar desse jeito até o final do mês, o saldo voltará a ficar vermelho após três meses de resultados positivos. Apesar da forte debandada dos investidores em julho, o segmento ainda possui saldo líquido positivo na parcial de 2021, de expressivos R$ 42,97 bilhões.
Da mesma forma, o investidor pessoa física também fez retiradas da bolsa em 22 de julho, de R$ 383,7 milhões. Mesmo com esse montante expressivo, o resultado do mês segue positivo, agora em R$ 683,6 milhões. Por sua vez, na parcial de 2021, o saldo dos investidores individuais também está superavitário, em R$ 6,359 bilhões.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento ingressou com R$ 474,4 milhões na bolsa brasileira em 22 de julho. Assim, o saldo do mês ficou ainda maior, totalizando R$ 3,938 bilhões. No entanto, a parcial de 2021 continua deficitária, em R$ 45,21 bilhões, o que indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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