A Bolsa Brasileira, a B3, encerrou 2021 com um resultado bastante positivo. A saber, os investidores estrangeiros aportaram R$ 70,75 bilhões no decorrer do ano passado. A saber, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
Aliás, o último pregão do ano passado chegou ao fim com o aporte de R$ 967,8 milhões pelos investidores estrangeiros. Com isso, o saldo ficou positivo em dezembro em R$ 14,54 bilhões e impulsionou o resultado anual.
Vale destacar que o aporte expressivo registrado no ano passado reverteu as retiradas de 2020, que totalizaram R$ 31,8 bilhões. À época, as incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19 afetaram fortemente a Bolsa Brasileira e os investidores estrangeiros preferiram alocar seus recursos em países mais seguros que o Brasil.
Em contrapartida, o investidor pessoa física sacou R$ 582 milhões da bolsa em 30 de dezembro. Assim, o resultado do mês ficou ainda mais negativo, totalizando uma retirada de R$ 2,81 bilhões. Também não teve jeito para o acumulado anual. Em suma, os investidores pessoa física retiraram R$ 6,64 bilhões da bolsa em 2021.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento retirou R$ 370,1 milhões da Bolsa Brasileira em 30 de dezembro. Com isso, o saldo do mês ficou deficitário em R$ 13,56 bilhões.
No acumulado de 2021, o saldo também ficou negativo e muito mais expressivo que as retiradas dos investidores pessoa física, totalizando R$ 78,53 bilhões.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro.
Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos. Aliás, a Bolsa Brasileira oferece transparência ao mercado e fomenta a evolução da economia do país.
A saber, a crise sanitária continuou afetando o aporte de recursos na bolsa em 2021. No entanto, os problemas internos, como o fiscal e o político, contribuíram ainda mais para os resultados negativos registrados.
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