O Banco Inter é um dos bancos digitais mais relevantes do país, com uma ampla base de clientes com diferentes perfis, incluindo times de futebol.
Curiosamente, um desses times possui uma dívida milionária com a fintech.
Saiba qual time é esse, e qual o tamanho da dívida a seguir.
Dívidas do Atlético Mineiro
O assunto em questão é o Clube Atlético Mineiro, que divulgou, na última quinta-feira (27), seu balanço anual referente ao ano de 2022.
Desse modo, conforme informações contidas no documento, a dívida do clube aumentou de R$1,312 bilhão para R$1,571 bilhão. Esse valor não inclui o montante de R$440 milhões destinado a financiar as obras da arena MRV.
Assim, segundo o clube, o valor de R$440 milhões foi obtido por meio de um empréstimo bancário, no qual o banco receberá como contrapartida a quantia proveniente das vendas de camarotes e cadeiras cativas no estádio.
Segundo as informações apresentadas no demonstrativo do clube, o passivo em relação a empréstimos e financiamentos totaliza R$843,4 milhões.
Dessa quantia, R$575,4 milhões possuem vencimento em curto prazo (circulante), enquanto R$268 milhões vencem a longo prazo (não circulante).
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Dívida do Atlético com o Banco Inter
Das dívidas totais do clube, o valor de R$654 milhões corresponde a empréstimos bancários.
Contudo, dentro desse montante, destaca-se a dívida de R$59,3 milhões com o Banco Inter.
Além disso, o Atlético Mineiro também possui uma dívida de R$89,1 milhões com o banco BMG. E também, há pendências com o Polo Clubes Fundo de Investimentos Creditórios, que envolvem a antecipação de cotas de transmissão da Globo.
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Outras pendências financeiras
Ademais, além da dívida com o Banco Inter, o Atlético Mineiro também tem pendências com outras instituições financeiras, como ABC, Daycoval, Genial, Indusval, Btg Pactual, Pine e XP.
Recentemente, o clube conseguiu quitar um empréstimo feito no Mercantil do Brasil. No último ano, o clube adicionou R$698,8 milhões em novos empréstimos e pagou R$435,2 milhões, incluindo juros.
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Aumento das dívidas do Atlético Mineiro entre os anos de 2021 e 2022
Segundo informações do portal UAI, a trajetória da dívida do clube foi a seguinte:
Banco | Dívida em 2021 | Dívida em 2022 |
---|---|---|
Banco Bmg | R$ 63.044.000,00 | R$ 89.184.000,00 |
Banco ABC | R$ 41.175.000,00 | R$ 43.047.000,00 |
Daycoval | R$ 92.468.000,00 | R$ 107.550.000,00 |
Banco Genial | R$ 0 | R$ 30.856.000,00 |
Banco Indusval | R$ 37.653.000,00 | R$ 7.546.000,00 |
Banco Inter | R$ 4.706.000,00 | R$ 59.358.000,00 |
Banco Mercantil do Brasil | R$ 2.460.000,00 | R$ 0 |
Banco Pactual | R$ 81.357.000,00 | R$ 168.156.000,00 |
Banco Pine | R$ 0 | R$ 50.653.000,00 |
Banco XP | R$ 54.821.000,00 | R$ 88.782.000,00 |
Polo Clubes | R$ 16.943.000,00 | R$ 8.958.000,00 |
Quais são os planos do time para quitar estes valores?
A estratégia central do Atlético para diminuir sua dívida de R$ 1,571 bilhão (excluindo o empréstimo para finalizar as obras da Arena MRV) é a venda de uma parte da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para um investidor em específico.
Atualmente, o clube encontra-se em estágio avançado de negociação com Peter Grieve, presidente da The Football Co, dos Estados Unidos.
Ademais, as negociações estão na etapa final e a diretoria aguarda uma proposta formal nos próximos meses.
Entretanto, o Atlético não depende exclusivamente do investidor em potencial para resolver suas pendências financeiras.
Desse modo, existem outros pontos que também podem contribuir para a redução do montante em dívidas.
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