Contribuir para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é obrigatório no Brasil para aqueles que desejam ter direito a benefícios previdenciários, como por exemplo, a aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. A contribuição para o INSS é geralmente descontada diretamente do salário dos trabalhadores com carteira assinada, mas também pode ser realizada por contribuintes individuais, facultativos e segurados especiais.
Contribuições ao INSS
Antes de tudo, a forma de contribuição varia de acordo com o tipo de segurado:
- Trabalhadores com carteira assinada: A contribuição é descontada diretamente do salário e repassada ao INSS pelo empregador. A alíquota varia de 8% a 11% do salário, dependendo da faixa salarial do trabalhador.
- Contribuintes Individuais: São aqueles que não têm vínculo empregatício, como autônomos, profissionais liberais, etc. Eles precisam pagar a contribuição por conta própria, com alíquotas que variam de 11% a 20% da sua renda mensal.
- Contribuintes Facultativos: São pessoas que não exercem atividade remunerada, como donas de casa, estudantes, etc. Eles podem optar por contribuir para o INSS para garantir direitos previdenciários, com alíquotas que variam de 11% a 20% da renda declarada.
- Segurados Especiais: São trabalhadores rurais, pescadores artesanais, entre outros, que têm regras específicas de contribuição.
Como os desempregados podem contribuir para o INSS?
Antecipadamente, os desempregados no Brasil podem optar por continuar contribuindo para o INSS mesmo quando não estão trabalhando formalmente. Dessa forma, isso pode ser uma escolha estratégica para garantir a manutenção dos seus direitos previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e outros benefícios, conforme mencionado acima. Nesse sentido, existem basicamente duas opções para isso:
- Contribuinte Individual (CI): Se você não possui uma fonte de renda formal, mas deseja continuar contribuindo para o INSS, pode se inscrever como Contribuinte Individual. Nessa categoria, você pagará uma alíquota que varia de 11% a 20% do valor do salário-mínimo, de acordo com o seu planejamento financeiro. Esse valor é atualizado anualmente e pode ser pago diretamente ao INSS por meio de uma guia de recolhimento mensal.
- Segurado Facultativo (SF): Se você não exerce atividade remunerada e não deseja se enquadrar como Contribuinte Individual, pode se inscrever como Segurado Facultativo. Nessa categoria, você também pagará uma alíquota que varia de 11% a 20% do salário-mínimo. Essa contribuição é feita por meio de uma guia de recolhimento mensal.
Para ambos os casos, é importante considerar suas condições financeiras, pois você estará assumindo o custo total da contribuição, uma vez que não terá um empregador para compartilhar o ônus. Também é fundamental manter os pagamentos em dia para garantir o direito aos benefícios previdenciários no futuro.
Além disso, o INSS oferece a opção de pagamento retroativo, permitindo que você regularize as contribuições em atraso para não perder o período de contribuição.
Preenchimento da guia do Instituto
Para fazer o preenchimento da guia de recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) como contribuinte individual ou facultativo, você precisa seguir algumas etapas. Geralmente, isso pode ser feito pela internet por meio do site da Receita Federal do Brasil. Aqui estão os passos gerais:
Acesse o site da Receita Federal:
- Acesse o site da Receita Federal do Brasil (www.receita.economia.gov.br).
Acesse a área de “Previdência Social”:
- No site da Receita, encontre a seção relacionada à Previdência Social. Geralmente, essa seção pode ser acessada na categoria “Previdência Social” ou “INSS”.
Escolha a opção para “Gerar Guia de Pagamento” ou “GPS (Guia da Previdência Social)”:
- Procure a opção que permite gerar a Guia de Previdência Social (GPS) para contribuintes individuais e facultativos. Normalmente, esta opção estará disponível no menu de serviços.
Preencha os campos obrigatórios:
- Você precisará preencher informações como seu nome, número do NIT/PIS/Pasep (caso tenha), categoria de contribuinte (individual ou facultativo), competência (mês/ano de referência da contribuição), valor da contribuição, entre outros.
Calcule o valor da contribuição:
- O valor da contribuição a ser pago depende da sua categoria de segurado e da sua faixa de renda. A alíquota varia de 11% a 20% do salário-mínimo. Consulte a tabela de contribuição atualizada para saber qual alíquota se aplica ao seu caso.
Emita a guia de pagamento:
- Após preencher todos os campos necessários, clique na opção para gerar a guia. Isso criará um documento PDF que você pode imprimir.
Realize o pagamento:
- Aliás, com a guia em mãos, você pode efetuar o pagamento em uma agência bancária, casa lotérica ou pela internet, seguindo as instruções da guia. Sendo assim, lembre-se de pagar dentro do prazo para evitar multas e atrasos na sua contribuição previdenciária.