Termina amanhã, dia 11 de novembro, o prazo para renegociar dívidas no CNPJ. A ação é feita pelo SEBRAE de Aracaju (SE), juntamente com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos parceiros. E assim, hoje nós vamos dar maiores informações para você aproveitar e ficar em dia com o seu CNPJ.
Esta ação está voltada somente para pessoas jurídicas. Assim, se direciona para MEIs, microempresas, pequenas e médias empresas. Tem a intenção de renegociar as dívidas, e desta forma, favorecer a aquisição de outras linhas de crédito para investimentos na PJ.
Como funciona o mutirão do SEBRAE?
Em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, em conjunto com o SEBRAE, existem aproximadamente 19% das MEIs, micro e pequenas empresas do estado de Sergipe que estão com inadimplência, e este mutirão, é realizado somente neste estado, para suprir a demanda.
A renegociação de dívidas envolve débitos de: capital de giro, cheque especial, cartão de crédito, financiamentos, e outras linhas de crédito oferecidas pelas instituições bancárias envolvidas.
Assim, quem possui CNPJ deve se dirigir ao SEBRAE, e conhecer as condições para realizar a renegociação. Assim, este mutirão oferece condições específicas para quitação das dívidas, seja através de reduzir os juros, aumentar o prazo de pagamento da 1ª parcela, entre outras opções de facilitação.
Onde o responsável pela PJ deve ir para fazer a renegociação?
A renegociação é apoiada pelo SEBRAE de Aracajú (Sergipe), e conta com as seguintes instituições financeiras parceiras: Banco do Brasil, Banese, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Bradesco.
As pessoas que querem fazer renegociação, precisam procurar o SEBRAE de Aracajú, que fica situado na Avenida Tancredo Neves, 5500, no bairro América. O período de atendimento é das 9 horas às 13 horas.
Qual a dinâmica do mutirão do SEBRAE?
As pessoas interessadas, devem ir até a agência do SEBRAE e indicar qual o banco que possui pendências de pagamento. Na sequência, deve aguardar o atendimento pelo banco. O atendimento é feito, vendo o valor da inadimplência, e as formas oferecidas pelo banco para a renegociação. Neste caso, cabe ao interessado, verificar a possibilidade de renegociar a dívida, e assim, realizar o pagamento.
Caso contrário, a inadimplência continua pendente e o empreendedor ficará indisponível para adquirir qualquer outra forma de linha de crédito. A aposta do SEBRAE e dos bancos parceiros, é de que os empreendedores regularizem as situações financeiras da empresa junto às instituições credoras, e assim, seja possível realizar outras operações de crédito para alavancar o negócio, ou simplesmente estar livre da dívida.
Sabe-se que não é viável para o empreendedor, continuar com a inadimplência, e aproveitar esses mutirões de renegociação tendem a ser mais vantajosos. Mas cabe a cada um, saber até onde pode renegociar uma dívida, em tempos de crise econômica.
Por outro lado, é possível trocar uma dívida no CNPJ com juros maiores, por outra dívida, mas com juros menores, ou menor valor de parcela. Então, não custa ir ver as ofertas de renegociação, e avaliar a saúde financeira da empresa, constatando se é viável ou não.