Um benefício trabalhista que acabou caindo no gosto dos trabalhadores, vive em constante ameaça de ser extinto. Afinal, Luiz Marinho, Ministro do Trabalho, já deu diversas declarações demonstrando a sua opinião polêmica acerca desse benefício trabalhista em especial.
Desse modo, a partir do momento que assumiu a função de chefe da Pasta, no começo do novo governo em 2023, Marinho declarou sua intenção de colocar fim a uma das modalidades de saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O FGTS possui várias modalidades de saque, que atende o trabalhador em diversas situações.
Entretanto, essa modalidade que está em análise é bem recente, sua criação foi uma medida visando aquecer a economia. De acordo com o ministro ela fere o direito do trabalhador.
Quer saber qual é o benefício trabalhista que o governo pretende extinguir? Continue a leitura do texto até o final!
Benefício trabalhista sob ameaça de extinção
A princípio, o ministro do trabalho demonstrou interesse em acabar com o saque-aniversário do FGTS. Contudo ao encontrar certa resistência passou a desejar que a modalidade passe ao menos por algumas modificações. A criação dessa modalidade de saque ocorreu no ano de 2019, ano de início do governo anterior.
Naquele momento específico, a intenção do governo, ao implantar o novo saque, foi fomentar a economia do Brasil. Desse modo, o governo achou por bem liberar aos trabalhadores, participantes do fundo, uma parcela do recurso que eles já tinham no Fundo de Garantia.
A partir daí, a iniciativa acabou se tornando prática habitual, e vem sendo uma alternativa emergencial para aqueles que desejam receber uma parte do saldo existente e a disposição para saque nas contas. Sem, portanto, que haja necessidade de desligamento do trabalho ou cumprimento dos requisitos das demais formas de sacar o recurso.
O funcionamento do benefício trabalhista e as principais críticas
Existe a possibilidade de sacar de 5% até 50% do saldo existente na conta, além de uma parcela adicional que inicia em R$ 50. O saque ocorre anualmente, usando como referência o mês de aniversário do trabalhador.
Contudo, é importante destacar que o grande problema que afeta esse benefício trabalhista, segundo Marinho, não é somente a possibilidade de sacar todo ano um valor que o trabalhador estaria poupando.
Para o chefe da pasta, as normas do saque-aniversário que determinam o bloqueio do saldo total do Fundo na hipótese de desligamento da empresa sem justa causa, e também a exigência de um período de carência sem movimento na conta para quem deseja receber o saque-rescisório, se tornaram uma grande polêmica.
Afinal, a mais nova modalidade de saque do FGTS vai acabar?
Vale lembrar que no começo desse ano, quando tiveram início as discussões acerca desse benefício trabalhista, Luiz Marinho chegou até mesmo a declarar que sua proposta era acabar com o saque anual. E de acordo com fontes próximas ao governo, saiu a informação de que o chefe do executivo, avalizou o ministro para discutir essa questão.
Atualmente a proposta do ministro é que haja apenas mudanças nas regras do saque. Todavia, essa decisão não compete somente ao Ministério do Trabalho, portanto agora deve passar por análise e discussão nas duas casas de lei e só então voltar para ser sancionado por Lula.
E você o que pensa sobre a extinção desse benefício trabalhista? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.