O Equador realiza neste domingo (7) as suas eleições gerais para a presidência. O país vai portanto escolher um novo presidente. Isso porque o atual, Lenin Moreno, decidiu não disputar a reeleição por causa da sua alta rejeição.
O país mergulhou em uma severa crise econômica desde que Lenin chegou ao poder. Além disso, a pandemia do novo coronavírus acabou dificultando ainda mais as coisas para o país. O Equador foi uma das nações que apresentaram números mais alarmantes em todo o mundo.
De acordo com as informações oficiais, 16 pessoas estão disputando essa eleição presidencial. Mas há dois claros favoritos. O primeiro, que aparece na frente nas pesquisas, é Andrés Arauz. Ele faz parte do grupo político de Rafael Corrêa.
Corrêa governou o país entre 2007 e 2017 e é um dos maiores nomes da esquerda da América do Sul. Em um nível de comparação, ele é muito próximo do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, Corrêa está em exílio na Europa.
O outro candidato mais cotado é o direitista Gillermo Lasso. Ele é conservador, mas na campanha está tentando se aproximar de um eleitorado mais à esquerda. Entre outras coisas, ele está prometendo menos austeridade e mais gastos do estado com a população.
Eleições no Equador
Esses dois candidatos que lideram a disputa têm em comum o fato de que são economistas. Mas as semelhanças acaba por aí. Na prática, eles prometem práticas diferentes para salvar a economia do Equador nesse momento difícil para o país.
O que vai acontecer neste domingo (7) é apenas o primeiro turno da disputa. De acordo com as pesquisas, o segundo turno deve acontecer apenas no dia 11 de abril. Para vencer agora sem precisar do segundo turno, o candidato precisa ter 50% dos votos mais um voto, ou ainda 40% dos votos com uma diferença de 10% para o segundo lugar.