Se você acompanha o noticiário nacional com frequência certamente já viu por aí o termo invisível. Quem o usou dessa forma foi o Ministro da Economia, Paulo Guedes. São esses “invisíveis” que receberiam a prorrogação do Auxílio Emergencial.
Mas quem são essas pessoas? De acordo com o próprio Ministro, os invisíveis são aquelas pessoas com baixa escolaridade, baixa renda e que trabalham na informalidade. Há ainda outra característica: eles não recebem nenhum benefício do estado.
É por isso mesmo que eles levariam esse nome. Eles seriam portanto invisíveis aos olhos do estado. O Governo não estaria conseguindo encontrar e dar assistência para essas pessoas. E nós não estamos falando de pouca gente.
De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 38 milhões de brasileiros estão sem renda nesta exato momento. Esses invisíveis até estavam recebendo o Auxílio Emergencial. Mas como o programa acabou, então não há mais nada para eles.
Invisíveis
A ideia do Governo é portanto fazer com que essas pessoas possam ganhar algum tipo de Auxílio. Há na mesa uma ideia de Auxílio Emergencial de R$200. Seriam apenas três parcelas. O Governo afirma que isso seria suficiente para se passar os próximos meses.
Isso é um valor mais baixo do que a cesta básica em todas as capitais do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, uma cesta está custando mais do que R$600. Então não dá para dizer que esse dinheiro seja suficiente.
Seja como for, há por trás disso uma questão de austeridade. O Presidente Jair Bolsonaro afirma que o país não tem mais dinheiro para fazer esses pagamentos. Não se sabe quando um possível programa de renda vai sair do papel para essas pessoas. Até lá, os invisíveis seguirão sendo apenas invisíveis.