A oposição ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro vem afinando o discurso quando o assunto é o Auxílio Emergencial. Nos últimos dias, vários parlamentares disseram que o Governo estaria fazendo uma “chantagem com o Auxílio”.
Mas por que seria uma chantagem? Na visão desses deputados, tudo partiria da exigência que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, está fazendo para aprovar a PEC Emergencial. E isso seria uma espécie de condição para que eles aprovassem a MP do Auxílio.
Acontece que essa PEC contém trechos que dão respiros fiscais para o país em caso de muitos gastos. Esses suspiros são medidas impopulares como congelamento de salários de servidores públicos, por exemplo.
Se não aprovar esse texto, Guedes diz que não vai apoiar uma nova rodada do Auxílio Emergencial. É daí portanto que vem essa história de “chantagem” que a oposição está falando tanto neste momento. Mas o que a oposição chama de chantagem, o Governo chama de “condição”.
Os termos são bem diferentes, mas o fato é muito claro. Sem PEC não há Auxílio, e a PEC possui pontos impopulares. De acordo com o ambiente interno, o Governo Federal não vai ter muita dificuldade de passar esse projeto pelo Congresso.
“Chantagem”
Acontece que a oposição está conseguindo fazer barulho nas redes sociais. Mas no Congresso, as votações estão indo na direção daquilo que o Governo Federal quer. A PEC Emergencial já passou por uma aprovação em primeiro turno na Câmara dos Deputados.
A ideia do Governo é pagar R$250 por mês durante um período de quatro meses. Se tudo correr como eles planejam, os pagamentos irão começar já neste mês de março. Homens que moram só recebem R$175 e mulheres que moram sozinhas com os filhos recebem R$375.
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