Nesta semana, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, usou o termo “auxílio decrescente” para falar sobre a prorrogação do programa. Muita gente não entendeu o que esse termo quer dizer de fato. Mas não é tão difícil de entender.
Quando fala em auxílio decrescente, Guedes na verdade está falando de uma diminuição gradativa do valor. Para entender isso, nós precisamos voltar lá para abril de 2020. Na época, o Governo começou a pagar parcelas de R$600.
Esse foi o valor mais alto do Auxílio Emergencial até aqui. Aqui, aliás, não estamos considerando o valor dobrado para mães solteiras. Depois desse início com R$600, o Governo decidiu baixar esse valor para R$300 a partir de setembro.
Logo depois, o Governo decidiu acabar com o auxílio em dezembro. Seja como for, agora o próprio Governo decidiu que quer retomar os pagamentos. Mas essa retomada vai seguir acontecendo de maneira decrescente.
A ideia inicial do Governo é começar os pagamentos no valor de R$250. Depois de alguns meses, esse pagamento cairia para R$200. E logo depois acabaria de vez. Então o auxílio começou pagando R$600, passou para R$300, passará para R$250 e terminará com R$200.
Auxílio Emergencial
Ao mesmo passo em que cai o valor do auxílio, Guedes espera que exista uma contrapartida. Ele está apostando alto no sucesso da vacinação contra a Covid-19 no país. Isso porque se as pessoas se imunizarem poderão trabalhar e ganhar o seu próprio dinheiro.
Existe uma grande pressão dentro e fora do Governo sobre essa prorrogação do auxílio emergencial. Inicialmente, o Planalto garantiu que não bancaria nem um tipo de manutenção. Seja como for, eles mudaram de ideia de alguns dias para cá.