O Governo Federal já definiu que vai prorrogar o Auxílio Emergencial. Mas há algum tempo atrás, eles diziam que não fariam isso por falta de dinheiro. O que mudou de fato de lá para cá? De onde o Governo vai tirar dinheiro para pagar esses saques?
Pois bem, antes de mais nada é importante lembrar que o Governo tinha três opções para pagar. A primeira seria a redução das despesas. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a cogitar essa possibilidade. Mas recuou depois de muita pressão.
A segunda alternativa seria elevar a arrecadação. Mas essa opção nem passou na cabeça do Governo. Alguns empresários até falaram que o ideal seria vender as empresas públicas para pagar esse auxílio. Mas isso também não foi para frente.
Sobrou então a terceira e última opção: se endividar. Aumentar os gastos públicos é algo que esse Governo prometeu que não faria. Mas diante dessa situação difícil da pandemia, eles decidiram quebrar a promessa para evitar o pior.
Em tese, esse dinheiro vai vir da venda de títulos públicos. Os títulos do Tesouro Nacional são um exemplo disso. Então o investidor vai lá e compra e o dinheiro vai para o Governo. Depois de um tempo o dinheiro chega no bolso do trabalhador por meio do Auxílio Emergencial.
Dinheiro do Auxílio
Este ano, o Governo está prometendo gastar até R$44 bilhões com a prorrogação desse auxílio. Esse é o valor que a PEC Emergencial estabeleceu para os pagamentos. Então o Governo não vai poder gastar mais do que isso.
Seja como for, a boa notícia para o Governo é que esses R$44 bilhões estão livres. Isso quer dizer que mesmo que o Planalto gaste isso, não vai cometer nenhuma irregularidade porque esse valor está fora do teto de gastos.
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