As iniciais ESG são a abreviação de “Environment, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança, ou ASG no português). Esse conceito refere-se às boas práticas empresariais que se preocupam com critérios ambientais, sociais e parâmetros de excelente governança corporativa.
Nesse sentido, essa teoria e prática vem ganhando força no mercado, com uma tentativa de manter uma economia saudável e sustentável, contribuindo assim para diversos âmbitos. Além disso, a pandemia do novo coronavírus fez com que as empresas acelerarem a pauta ESG.
Especialistas dizem que empresas que se comprometem com as pautas ESG, tendem a passar por momentos de crises com mais facilidades, o que é ótimo não só para a companhia, quanto para seus investidores.
As vantagens do ESG
Hoje, é cada vez mais comum que analistas, investidores, diretores e Conselhos de Administração (CA) considerem investimentos sustentáveis como indutores de crescimento no futuro. Ou seja, é algo que vai para além do mero conceito: representa ganho de força e competitividade, além de ampliar a aceitação de seus produtos e serviços no mercado.
Além da geração de caixa e os lucros da companhia e de seus investidores, existe a possibilidade de fazer isso tudo com consciência social e ambiental. Uma vez que os consumidores estão mais exigentes, atender às práticas de ESG tornam as empresas mais responsáveis e preparadas para serem mais eficientes e perenes.
Nesse sentido, as empresas que focam em ESG terão vantagens comparativas no mercado, possibilitando-lhes reduções de custos e aumento do lucro a médio e longo prazo. Além desses benefícios, empresas comprometidas a seguir a pauta terão facilidade na busca de crédito quando precisarem.
Abraçando a sustentabilidade
O foco aprimorado em sustentabilidade e ESG é uma prioridade para muitos investidores e é importante que eles não estejam apenas na agenda de discussão, mas sim integrados à estratégia da empresa como um todo. Com isso, a tendência é que as empresas de sucesso abracem as questões ambientais e sociais como parte da criação de uma estratégia de negócios sustentável que é parte integrante de seu perfil de governança.
Da mesma forma, as empresas devem compreender como se comparam às expectativas de seus pares e dos investidores. Assim como as empresas bem governadas há muito prepararam ‘avaliações de vulnerabilidade’ para o ativismo dos acionistas, as empresas agora também devem se concentrar em suas vulnerabilidades no que se refere ao ESG.
A parte da governança na pauta ESG
O trabalho de um diretor nunca foi tão desafiador e demorado, especialmente com o surgimento do ESG, já que as principais empresas precisam de um conselho de diretores engajado e ‘adequado para o propósito’ com a experiência e perspectivas para fornecer supervisão apropriada, fazer perguntas difíceis e se envolver com investidores institucionais em tempos bons e desafiadores.
Logo, é crucial que os conselhos tenham ampla experiência, gama de recursos e capacidade adequada para executar seu dever.