Nesta semana, o Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou resolução acerca da adoção do ensino remoto pelas escolas em 2021. A resolução, aprovada na última terça-feira, 6 de outubro, autoriza a realização de aulas a distância pelas escolas até o dia 31 de dezembro de 2021. Dessa forma, será possível que as instituições de ensino possam organizar os calendários de modo a repor as aulas e avaliações perdidas por conta da pandemia de Covid-19.
Acima de tudo, essa reorganização do calendário escolar será flexível, permitindo que, caso necessário, as escolas unam o ano escolar de 2020 com o ano de 2021. Como resultado, os conteúdos perdidos no decorrer de 2020 seriam repostos e concluídos até o final do próximo ano. Essas diretrizes sobre o ensino remoto se referem tanto às escolas públicas quanto a rede de ensino privado brasileira. Além disso, essa determinação será válida para todos os níveis da educação básica e também para o ensino superior. Recentemente, diversas cidades do Brasil iniciaram o processo de retomada gradual das aulas presenciais.
Entretanto, essa resolução ainda deverá passar pela homologação do Ministério da Educação (MEC). Após a homologação da decisão, caberá a cada uma das instituições de ensino optarem pela continuidade do ensino remoto em 2021 ou pela retomada das aulas presenciais.
Muito além do ensino remoto
A resolução também trata sobre a redefinição dos critérios de avaliação durante o período de ensino remoto. Desse modo, o recomendado é que as instituições de ensino favoreçam os métodos de avaliação alternativos ao invés das tradicionais provas e avaliações. Além disso, é citada a criação de um ano letivo extra para os concluintes do ensino médio. Pois, esse ano a mais funcionaria como um preparo para os vestibulares.
Acima de tudo, a ideia é que as medidas tomadas pelo CNE possam ser capazes de diminuir os efeitos negativos causados pela pandemia na educação. Em especial, naquilo que se refere aos estudantes que enfrentaram dificuldades no ensino remoto.