Em relação ao Enem 2023 (Exame Nacional do Ensino Médio), o edital com cronograma e regras já está disponível para os interessados em participar do exame. As provas serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro. É importante ressaltar que as inscrições ficam abertas do dia 5 a 16 de junho.
O Edital de número 30, divulgado pelo Inep, traz todas as informações sobre datas e horários das provas. Além disso, ele também detalhes todos os documentos necessários, bem como as obrigações do participante. Da mesma maneira, ele revela as situações em que o candidato poderá ser eliminado.
Importante: A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até dia 21 de junho.
A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) também traz os critérios para correção das provas. Além disso, revela os procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso, bem como orientações sobre horário e local do exame.
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Horários do Enem 2023
Em relação aos horários do exame, foi revelado que os portões de acesso serão abertos às 12h e fechados às 13h. Assim, as provas começam a ser aplicadas às 13h30. O término do exame será às 19h, no primeiro dia, e às 18h30, no segundo. Entretanto, estão previstas exceções de horário em casos específicos, no caso de participantes com solicitação de tempo adicional aprovada, ou com pedido de recurso de vídeo para a prova em Libras.
No caso das inscrições, elas devem ser feitas na Página do Participante, no portal do Inep. Esse é o mesmo local onde outros acessos indicam cronograma, tutoriais e orientações, além de uma área com as dúvidas mais frequentes dos candidatos.
Em adição, o edital também detalha como será feita a reaplicação do teste, bem como as situações em que poderá ser refeita. Esse é o caso de problemas logísticos e doenças infectocontagiosas, por exemplo. Para completar, os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no Portal do Inep. Entretanto, os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.
Cuidados em relação à Covid-19
Já sabemos que o país não se encontra mais em uma situação grave de pandemia. Ainda assim, o instituto informa que será necessária a utilização de máscara de proteção à covid-19, “nos estados ou municípios onde o uso da máscara em local fechado seja obrigatório por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar”.
Vale lembrar que, as notas do Enem são usadas para o ingresso de estudantes em universidades públicas e privadas. Isso é feito através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Dessa forma, os resultados individuais podem ser aproveitados pelos estudantes brasileiros interessados em cursar uma graduação em instituições portuguesas, que mantêm convênio com o Inep.
Como será o Enem 2023?
Muito tem sido falado sobre as diretrizes do Novo Ensino Médio e como elas devem interferir no Enem. Os alunos já estão desde o ano de 2022 estudando de acordo com os novos conteúdos. Entretanto, ainda não se sabe quando eles serão cobrados no Enem.
Por enquanto, a prova deve se manter do mesmo jeito que já vem sido aplicado nos últimos anos. Dessa forma, no modelo atual, a prova do Enem é igual para todos os estudantes. Ela traz conteúdos de todas as áreas do conhecimento (ciências humanas; ciências da natureza; linguagens e matemática), e também a redação.
A proposta de redação do Enem é a elaboração de um texto no estilo argumentativo-dissertativo. Além de estruturar os parágrafos com argumentos coerentes, os candidatos também precisam apresentar uma proposta de intervenção ao final do texto.
É importante ressaltar que as mudanças foram revogadas temporariamente pelo MEC, por 60 dias. Dessa forma, o novo formato da prova do Enem será aplicada somente nos anos seguintes a 2024 caso essa suspensão for mantida. Se por acaso a suspensão for derrubada, a prova terá mudanças já a partir da edição do ano que vem. Isso significa que, independente da decisão final, o Enem 2023 ainda será aplicado nas condições atuais.
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Possíveis mudanças para o Enem 2024
Diante dessas questões, é normal se perguntar o que afinal mudaria na prova do Enem, caso a reforma fosse aprovada. Assim, o novo Enem seria um exame realizado seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio (com partes específicas no exame de acordo com a escolha do estudante), e também uma redação.
O novo exame teria questões seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio (com partes específicas no exame conforme a escolha do estudante), além de uma redação. Dessa forma, as questões da prova seriam divididas em duas etapas: a primeira interdisciplinar, igual e obrigatória para todos. A segunda com provas de quatro áreas, em que o candidato selecionaria apenas uma delas para fazer.
O estudante então, poderia optar por responder questões de Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas ou Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Novo Ensino Médio
O projeto do Novo Ensino Médio prevê o aumento progressivo da carga horária total. Assim, ela deverá chegar a 3 mil horas ao final dos três anos. Dentro dessa carga horária, a divisão de conteúdos se daria da seguinte forma: 1,8 mil horas para ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática – para todos os alunos e 1,2 mil horas de conteúdos eletivos focados nos objetivos pessoais e profissionais de cada aluno.
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Isso significa que as disciplinas clássicas têm menos prioridade na grade com a entrada das novas ofertas. Em alguns casos, estudantes relatam ter ficado com apenas duas aulas na semana de português e matemática – que continuam sendo cobradas no modelo atual da prova do Enem.
Caso a reforma da prova do Enem seja mantida, a turma de estudantes que fará o Enem no ano de 2024 será a primeira que terá feito os três anos do ensino médio seguindo as novas diretrizes. Dessa forma, caso o Enem no formato tradicional, os alunos poderão ser cobrados por conteúdos que não necessariamente foram tratados na escola. Além disso, os conteúdos podem até terem sido objeto de aula, mas sem o aprofundamento devido em razão da redução da carga horária das matérias convencionais.