Segundo a DPU (Defensoria Pública da União), o momento atual não é adequado para a realização das provas físicas do Enem.
Dessa forma, o exame que aconteceria originalmente em novembro, já sofreu um adiamento e passou para as datas de 17 e 24 de janeiro para as provas impressas.
No entanto, de acordo com o avanço da pandemia, é necessário começar a pensar em um adiamento para a realização da prova.
Inclusive, segundo o defensor público, João Paulo Dorini, a melhor opção é marcar uma nova data. Segue a declaração de João Paulo:
“Não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes nesse momento, durante o novo pico de casos de covid-19″.
Principais motivos
Sabemos que atualmente estamos vivendo um novo pico de casos não só no Brasil, mas em diversos outros países.
No entanto, o Enem é a principal forma de acesso para os jovens que desejam frequentar universidades.
Embora a realização da prova seja essencial para darmos seguimento no futuro dos jovens brasileiros, segundo a Defensoria Pública da União, é necessário mais segurança.
Novamente, o defensor ressalta que ainda não existe uma clareza sobre quais serão as providências durante o exame que garantam a segurança das pessoas.
Em outras palavras, estudantes e funcionários podem estar correndo risco durante o surto de covid-19.
Previsões
O que se sabe até o momento é que não há uma previsão de acordo com a Defensoria Pública da União de quando seria seguro realizar a prova.
Dessa forma, ainda temos a versão digital do Enem, que acontece nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
E mesmo que o Enem seja de suma importância para a capacitação de futuros profissionais, precisamos levar em conta o momento.
Sendo assim, mesmo com as medidas de segurança, de acordo com a solicitação da DPU, ainda não temos um ambiente seguro para proteger as pessoas durante a realização de um exame como o Enem.
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