O endividamento no Brasil bateu recordes no últimos meses, mas vem caindo por conta do Desenrola Brasil. O programa, que renegociou dívidas, dos brasileiros, tirou milhares de nomes da lista de negativados, mas especialistas afirmam que é preciso manter os pagamentos para não entrar na lista novamente.
Por isso, hoje vamos entender como fazer para sair, de fato, do envidamento de forma definitiva. Para isso, é preciso entender que o planejamento financeiro é a única saída possível para a grande maioria das pessoas.
Primeiros passos para sair do endividamento
A primeira parte de todo e qualquer planejamento financeiro para sair do endividamento consiste em fazer uma limpa nos gastos da família. Isso porque o orçamento tem diversos gastos invisíveis, o que acaba pesando no orçamento pessoal ao longo dos anos.
Por isso, o primeiro passo é saber o quanto você gasta em cada boleto da sua vida. Ainda, é preciso fazer um pente-fino nas faturas do cartão de crédito, comumente tidas como a maior despesa da grande maioria das famílias. Contudo, é preciso ressaltar que o endividamento no cartão de crédito acaba quando o cliente começa a se organizar.
Após entender tudo das suas contas, entenda o que pode ser cortado e o que você pode manter na sua rotina. Essa medida pode ser dolorosa, mas o intuito é que o corte do padrão de vida seja o mais eficiente possível. Por isso, especialistas afirmam que não se deve cortar todos os “luxos” da sua vida, apenas aqueles que você acredita que pode viver sem. Outra medida é diminuir os gastos, mas não acabar com eles de fato.
Após fazer isso, use o valor que sobrar nos meses posteriores para pagar as dívidas. Classifique elas do menor ao maior valor, sempre levando em conta os juros da operação. Ao acabar com os boletos atrasados, sair do endividamento é apenas uma questão de tempo.
Fique mais tranquilo
Após sair do endividamento, de fato, é hora de entender como você pode nunca mais voltar a essa lista do nome sujo. Para isso, o ideal é guardar dinheiro todos os meses, como se você fizesse uma dívida com você mesmo. A sua reserva deve ser montada em três partes:
- Reserva de emergência: valor usado para cobrir despesas imprevisíveis do dia a dia, como problemas de infraestrutura da casa, passeio dos filhos no colégio, despesas com medicamentos, entre outros;
- Reserva de sonhos: dinheiro guardado para você realizar os seus sonhos, seja a compra de uma casa, de um carro, uma viagem internacional ou qualquer outra meta pessoal. O importante aqui é saber o quanto você poderá juntar mensalmente e quanto tempo demorará para atingir os valores desejados;
- Reserva de aposentadoria: valor guardado para se aposentar ao final da vida. Para quem já é aposentado, é possível trocar a finalidade, podendo utilizar o valor para as suas metas pessoais também.
Para aprimorar a saída do endividamento e a obtenção dos resultados, uma dica excelente é fazer uma renda extra mensalmente, de forma que caiba na sua rotina e melhore a sua vida financeira.