As empresas norte-americanas estão sofrendo com a falta de chips semicondutores. Estes itens, utilizados em diversos produtos, como telefones e carros, vêm dando dor de cabeça aos fabricantes e outras empresas dos Estados Unidos. E a situação parece estar longe de melhorar.
De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, estas empresas estão com estoques de menos de cinco dias dos principais chips. Em resumo, este baixo nível preocupa fortemente diversos setores que precisam do item para seus produtos. Aliás, o surgimento de novos problemas nas cadeias de suprimentos pode afetar ainda mais as empresas do país.
“Não estamos nem perto de estar fora de perigo no que se refere aos problemas de oferta de semicondutores“, afirmou a secretária de Comércio, Gina Raimondo, a jornalistas de agências de notícias internacionais. “A cadeia de suprimentos de semicondutores é muito frágil e continuará assim até que possamos aumentar a produção de chips”, acrescentou.
Nível de estoque de chips despenca com a pandemia
O relatório da entidade revelou que as empresas tinham 40 dias de estoques para os chips mais utilizados antes da pandemia da Covid-19. Contudo, a crise sanitária vem afetando fortemente as cadeias globais de suprimentos, fazendo as empresas operarem com bastante dificuldade.
A saber, o Departamento de Comércio coleta dados das principais empresas da cadeia de suprimentos de semicondutores desde setembro de 2021. Além disso, a entidade também está ouvindo as empresas que precisam desses produtos para realizarem suas atividades.
“Essa escassez de semicondutores é resultado de um descompasso significativo entre oferta e demanda, agravado ainda mais pela pandemia“, afirmou o Departamento de Comércio. Em suma, o planeta está sofrendo com uma capacidade insuficiente de fabricação de chips.
Embora a situação seja séria, a entidade afirma que isso poderia melhorar com a aprovação do pacote de investimentos proposto pelo governo americano. Em suma, o projeto pretende destinar US$ 250 bilhões em investimentos para o setor de tecnologia. Desse montante, US$ 52 bilhões seguiriam para aumentar a produção de chips nos EUA.
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