Um assunto vem dominando o noticiário global: a nova variante da Covid-19, a ômicron. E isso não se limita à questão da saúde, mas alcança também o espectro econômico dos países, até porque a crise sanitária afundou a maioria das nações em uma recessão no ano passado.
Seja como for, o temor com a ômicron ganhou força com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a declarou como uma como uma variante de preocupação. Com isso, a ômicron se juntou às cepas alfa, beta, delta e gama, únicas, até então, consideradas variantes de preocupação.
Em resumo, estas cepas possuem maior transmissibilidade ou virulência ou até mesmo reduzem a eficácia das vacinas. Isso quer dizer que são as piores variantes já sequenciadas no planeta. E as preocupações trazidas com a ômicron se justificam, pois a variante possui dezenas de mutações na proteína spike, “chave” da maioria dos imunizantes.
Empresas perdem R$ 140 bilhões nesta sexta
Neste cenário, as empresas listadas na Bolsa Brasileira sofreram fortes perdas nesta sexta. A saber, estas empresas somavam um valor de mercado de R$ 4,531 trilhões ao final do pregão da última quinta-feira (25). Contudo, elas passaram a valer R$ 4,391 trilhões no final de ontem (26). Isso quer dizer que as empresas perderam R$ 140 bilhões em um único dia.
As maiores perdas foram registradas pela Petrobras, que perdeu R$ 16,340 bilhões em valor de mercado em um único pregão. Em seguida, ficaram a mineradora Vale, com perdas de R$ 9,099 bilhões, e a Ambev, com uma perda de valor de mercado de R$ 8,498 bilhões.
Vale destacar que a provedora de informações financeiras Economatica realizou o levantamento. Inclusive, o Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa Brasileira, afundou mais de 3% na sessão. Em suma, caso a ômicron drible os imunizantes, o futuro para o planeta pode ficar bastante parecido ao passado recente, ou seja, podemos estar diante de nova recessão econômica e lockdowns.
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