Os empresários da construção civil continuam otimistas com o futuro do país. Pelo menos é isso o que mostra o Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Em resumo, o indicador mostra o grau de otimismo ou de pessimismo dos empresários do setor da construção do Brasil. E, em outubro, o ICST recuou 0,8 ponto, para 100,9 pontos. Contudo, essa queda não representa pessimismo dos empresários, apenas um otimismo um pouco menos intenso.
A saber, taxas acima de 100 pontos representam otimismo, enquanto taxas inferiores a 100 pontos correspondem a pessimismo. Isso quer dizer que os empresários da construção civil do país estão levemente otimistas, com o indicador um pouco acima de 100 pontos.
“A queda na confiança em outubro deveu-se fundamentalmente a uma correção das expectativas, mas que ainda se mantiveram em um patamar que denota otimismo com os negócios nos próximos meses”, disse Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre.
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Empresários estão menos otimistas com o futuro
De acordo com o levantamento, o ICST recuou em setembro devido à desaceleração das expectativas em relação ao futuro. Em suma, o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 2,5 pontos, para 103,2 pontos, puxando o índice de confiança para baixo no mês.
Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,9 ponto no mês, para 98,6 pontos, ou seja, o sentimento sobre o presente ainda é de leve pessimismo. Contudo, a alta mensal limitou a queda do ICST em outubro.
“O indicador que mede a evolução recente das atividades se mantém acima da neutralidade desde junho do ano passado, refletindo o maior aquecimento do setor, que tem se traduzido na geração de novos empregos pelas empresas”, explicou Ana Maria Castelo.
“Vale notar que a percepção em relação a situação corrente dos negócios registrou a quinta melhora consecutiva e, dessa forma, recuperou o patamar do início de 2014”, acrescentou.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção civil caiu 0,9 ponto percentual, para 77,1%
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