A desaceleração no setor, que representa a maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB), está reforçando as expectativas em relação ao Banco Central (BC) tomar medidas para iniciar o corte de juros, Embora o caged tenha demonstrado saldo positivo na geração de empregos. O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), agendado para os dias 1º e 2 de agosto, é agora uma oportunidade para o Banco Central reduzir as taxas de juros.
O economista Pizzani analisa que, ao considerar todos os setores da economia, a desaceleração registrada e a queda nos salários têm um papel importante na mitigação da inflação, o que fortalece ainda mais o argumento para redução das taxas de juros. Essa perspectiva é particularmente relevante quando se trata dos salários de admissão, pois indica uma menor pressão inflacionária decorrente do consumo das famílias. Nesse contexto, acredita-se que o atual cenário econômico é favorável para o início do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central.
País volta a gerar novas vagas
Mais de 1 milhão de empregos criados
O Brasil criou mais de 1 milhão de novas vagas de trabalho formais desde o último mês de junho. Este crescimento foi causado pela relação de 22.863.154 entradas e 21.211.201 saídas durante o período em análise, considerando essas mudanças. Estes números denotam uma recuperação contínua e permanente do mercado de trabalho, que é mais positiva para a economia e a formalidade do emprego no Brasil.
Além disso, a ampliação dos índices de criação de trabalho no mês de junho evidencia a necessidade de políticas públicas e ações voltadas para a impulsão do mercado de trabalho e da economia em geral. O aumento do número de admissões em comparação com o de demissões é um sinal de boas notícias, que indica que a empresa está retornando ao trabalho e contratando novos trabalhadores. Por fim, o saldo positivo no total de doze meses indica uma tendência de aumento mais constante, o que é importante para a estabilidade e o crescimento sustentado do país. Entretanto, é importante que os setores econômicos e o governo continuem a trabalhar juntos para preservar esta recuperação e a gerar mais empregos formais no Brasil.
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